O Estado de S. Paulo

TRÊS PERGUNTAS PARA...

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Luiz Felipe Scolari, Técnico do Palmeiras 1.

O que achou do jogo?

O resultado no final veio premiar a equipe que mais tentou o gol, que mais quis o gol. O Corinthian­s parecia ter um objetivo diferente. A vitória é importante para ficarmos no grupo que busca o campeonato.

2.

A troca recente de técnico no Corinthian­s mexeu com seus planos? Quando houve a mudança, vi que o tempo do Jair era muito curto para fazer uma coisa diferente. Eu ia jogar com o Artur pelo lado direito. Fizemos uma ou outra troca pensando que o Jair não teria essa oportunida­de de mudança na equipe tão repentina. Vencemos e jogamos bem.

3.

O Palmeiras ganhou o clássico sem estar com a força máxima. O clube está acima dos demais?

Se estivesse acima, o time estaria em primeiro lugar, ganhando tudo. Não está acima, o que temos é uma equipe organizada e que vai brigando por todos os títulos.

Jair Ventura, Técnico do Corinthian­s 1.

O time vai responder bem após esta derrota?

Tem de responder, trabalhamo­s para isso. Não deu para implementa­r nada. Nem mudei a escalação, dei sequência ao trabalho. O período de treino é curto, já tem viagem para o Rio. Sabíamos da importânci­a do clássico. Agora é virar a chave, levantar a cabeça. Tem de sofrer, mas não pode se abater.

2.

A confiança do grupo está abalada?

Não sou muito de falar, principalm­ente depois de derrota, mas em alguns momentos temos de falar. Vamos levantar essa autoestima, não pode perder a confiança, principalm­ente quando sofre o gol. A “mochila está cheia”, a gente sofre e tem de reverter o quanto antes.

3.

Quais as principais dificuldad­es do Corinthian­s?

Se eu falo do que tem de melhorar, parece que estou transferin­do responsabi­lidade. É um esporte coletivo. Eu sei, mas não posso responder, é uma avaliação interna, não exponho meus atletas.

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