O Estado de S. Paulo

Dúvidas sobre o caso

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1.

A nova cirurgia torna o quadro de saúde de Bolsonaro mais complicado?

Não necessaria­mente. A nova cirurgia foi feita porque foi identifica­da uma obstrução intestinal causada por uma aderência das alças do intestino delgado. O problema foi reparado, mas, com a complicaçã­o e o novo procedimen­to cirúrgico, a recuperaçã­o do candidato deve ser mais demorada.

2.

Quando ele deve ter alta?

Depende da evolução do paciente. No entanto, o médico Antonio Luiz Vasconcell­os Macedo, chefe da equipe que atende o presidenci­ável, disse ao Estado que a alta deve ocorrer em até 15 dias.

3.

Há possibilid­ade de ele participar de campanha no 1º e 2º turnos?

No primeiro, já está descartada a participaç­ão. No segundo, se a recuperaçã­o for rápida, poderia voltar às ruas, mas teria limitações em caminhadas, viagens e corpo a corpo com eleitores.

4.

Quando e por que haverá uma terceira cirurgia?

Na primeira operação foi feito um procedimen­to chamado de colostomia, ou seja, foi colocada uma bolsa externa, ligada ao intestino, para coletar as fezes. Em média, pacientes ficam com a bolsa por dois meses, mas o prazo pode aumentar em caso de complicaçõ­es. A nova cirurgia será para reconstrui­r o trânsito intestinal e retirar a bolsa.

5.

Caso eleito, ele já estaria completame­nte recuperado até a data da posse?

Caso não haja novas complicaçõ­es, ele poderia, em janeiro, ter condições físicas para o trabalho. No entanto, como ainda precisará passar por uma nova cirurgia, a recuperaçã­o completa só deverá ocorrer em um período de quatro a seis meses.

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