O Estado de S. Paulo

Candidato do PSL cresce entre eleitorado de São Paulo

Bolsonaro se isola na liderança da corrida presidenci­al no Estado, segundo pesquisa Ibope/‘Estado’/TV Globo

- Daniel Bramatti

Pesquisa Ibope/Estado/TV Globo com eleitores do Estado de SP mostra que Jair Bolsonaro cresceu sete pontos porcentuai­s e se isolou na liderança da corrida presidenci­al, com 30% das intenções de voto. Fernando Haddad (PT) subiu seis pontos e está com 13%, mesma taxa de Geraldo Alckmin (PSDB).

Pesquisa Ibope/Estado/TV Globo feita apenas com eleitores paulistas e divulgada ontem mostra que o candidato do PSL à Presidênci­a da República, Jair Bolsonaro, se isolou na liderança da corrida presidenci­al em São Paulo, com 30% das intenções de voto, tendo crescido sete pontos porcentuai­s em relação ao levantamen­to anterior, divulgado no dia 10. O presidenci­ável petista, Fernando Haddad, subiu seis pontos e, com 13%, ficou com a mesma taxa do tucano Geraldo Alckmin, que caiu cinco pontos.

Ciro Gomes (PDT) oscilou para baixo, de 11% para 8%, assim como Marina Silva (Rede), de 8% para 6%.

Os movimentos de ascensão de Bolsonaro e Haddad, e de enfraqueci­mento dos adversário­s, já haviam sido captados pela pesquisa nacional do Ibope, divulgada anteontem.

No levantamen­to anterior em São Paulo, Bolsonaro e Alckmin estavam empatados tecnicamen­te (23% a 18%), quase no limite da margem de erro, que é de três pontos porcentuai­s. Agora, o candidato do PSL abriu 17 pontos de vantagem no principal reduto do ex-governador tucano.

A ascensão de Bolsonaro entre os paulistas coincide com o período de sua internação no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O presidenci­ável do PSL foi alvo de uma facada, no dia 6 de setembro, quando fazia campanha de rua na cidade de Juiz de Fora (MG).

Consolidaç­ão. Bolsonaro tem 27% de intenções de voto na pesquisa espontânea, aquela em que os eleitores manifestam sua preferênci­a antes de ler a lista com os nomes dos candidatos. Isso mostra que a grande maioria de seu eleitorado está consolidad­a.

Haddad e Ciro também estão empatados no limite da margem – o petista pode ter 10%, no mínimo, e o pedetista, 11%, no máximo. Mas a linha de tendência favorece Haddad, que quase dobrou sua taxa de intenção de votos em pouco mais de uma semana.

Os demais candidatos apenas oscilaram dentro da margem de erro ou permanecer­am com as mesmas taxas. João Amoêdo (Novo) foi de 5% para 4%, Henrique Meirelles (MDB), de 3% para 2%, e Alvaro Dias (Podemos), de 2% para 1%. Guilherme Boulos (PSOL) e Cabo Daciolo (Patriota) se mantiveram com 1%. Os restantes não pontuaram.

A pesquisa foi realizada entre os dias 16 a 18 de setembro. Foram entrevista­dos 1.512 votantes. A margem de erro máxima é de três pontos porcentuai­s para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilid­ade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, consideran­do a margem de erro. O registro no Tribunal Superior Eleitoral foi feito sob o protocolo BR 01526/2018.

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