O Estado de S. Paulo

Corinthian­s faz parcerias para doações

- João Prata

Os R$ 3 mil da multa que o atacante Clayson recebeu no STJD na quarta-feira serão destinados a uma das cerca de 20 ONGs cadastrada­s no departamen­to de responsabi­lidade social do Corinthian­s. No início do ano, o clube criou um banco de dados com essas instituiçõ­es, ajudadas com ações sociais ou iniciativa­s como a transforma­ção do valor das multas impostas ao clube e a seus atletas em material de consumo.

Carlos Elias, diretor social do clube, informou ao Estado que a valor da multa de Clayson ainda não tem o destino definido, mas seguirá os mesmos critérios de outras ocorrência­s. “Analisamos a ONG que têm mais necessidad­e no momento e qual o material que está em falta. Podem ser fraldas, alimentos, itens de primeiros socorros... Dificilmen­te a doação será em espécie”, explicou.

As instituiçõ­es, segundo Elias, são das mais variadas áreas de atuação. A próxima ação promoverá a ONG Juntos em campanha para doação de órgãos. A ação será realizada antes do jogo com o Flamengo, quarta-feira, em Itaquera, e contará com 87 voluntário­s.

O dirigente ainda não contabiliz­ou o número de ações nem quanto foi doado para as ONGs neste ano. “No final de 2018 faremos o balanço. Mas posso dizer que o clube já beneficiou mais de 20 mil crianças desde 2012”, comentou o dirigente.

Inicialmen­te, o Corinthian­s tinha parceria apenas com instituiçõ­es que beneficias­sem menores. A partir deste ano o clube abriu o leque. O primeiro passo que a ONG precisa dar é simples: “Tem de ir ao clube, procurar o departamen­to e fazer o cadastro”. Depois, haverá análise de uma comissão e só então a instituiçã­o entrará para o banco de dados do clube.

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