Pai acusa réu de usar morte para ‘subir’ na Gaviões
A família de Diogo quer justiça. “Ele usou a morte do meu filho para ser presidente da Gaviões. Foi um troféu.” Essas foram as palavras de Marcos Borges, pai do palmeirense morto, sobre Rodrigo de Azevedo Fonseca, o Diguinho. As versões dos dois lados se contradizem. Na época do crime, Diguinho, de 21 anos, foi apontado como diretor da subsede da Gaviões no bairro AE Carvalho, na zona leste de São Paulo. Em depoimento, porém, ele afirmou que era apenas um associado. Mais tarde, o advogado de defesa, Davi Gebara, disse, em entrevista à TV Record, que seu cliente trabalhava no departamento de bandeiras da torcida.
Diguinho é réu em outro processo. Ele responde por homicídio qualificado por briga entre integrantes de Mancha Alviverde e Gaviões na avenida Inajar de Souza, na zona norte. O caso ocorreu em março de 2012. Dois integrantes da torcida do Palmeiras
foram mortos. Um ano depois, em fevereiro de 2013, 12 corintianos foram presos em Oruro, na Bolívia, por suspeita de envolvimento na morte do menino Kevin Espada, durante jogo contra o San José, pela fase de grupos da Libertadores.
Ao lado de Wagner da Costa, o B.O., Diguinho ganhou prestígio entre os associados por prestar auxílio aos presos na Bolívia. Em abril daquele ano, a dupla conquistou o poder na Gaviões. BO virou presidente e Diguinho, vice. Dois anos depois, Diguinho foi eleito presidente no lugar de B.O.