Moda ecológica já é realidade nas passarelas
A moda ecológica não é mais um sonho hippie. Jaquetas de motociclista feitas de folhas de abacaxi e couro curtido com extrato de azeitona, em vez de com substâncias químicas altamente poluentes, estão agora ao alcance, dizem os especialistas. Todos, desde jovens designers de vanguarda até grandes marcas, estão correndo para entrar nessa onda, com tênis com solados feitos de garrafas plásticas recicladas que já estão vendendo milhões de unidades.
Só em 2017, a Adidas vendeu um milhão de tênis Parley, feitos de plástico pescado no oceano, e está aumentando a produção de itens reciclados.
Na quarta, 26, Yolanda Zobel, a nova designer da marca futurista francesa Courrèges, fez o impensável e declarou que estava eliminando o vinil que tem sido o símbolo da empresa desde os anos 1960.
Depois de uma coleção cápsula final chamada Fin de Plastique (O Fim do Plástico) que reduzirá seus estoques de vinil, a alemã tentará originar versões sustentáveis ou recicladas do material brilhante. “Um mundo melhor não virá se não tomarmos medidas hoje”, afirmou Zobel.
As atitudes em relação à moda ecológica “mudaram totalmente nos últimos anos”, disse Marina Coutelan, que ajuda a administrar a Premiere Vision, uma feira semestral extremamente influente em Paris, onde as pessoas que agitam a indústria da moda se reúnem em busca de novos materiais e ideias.
Com os millennials (aqueles nascidos entre 1980 e 2000) agora começando a ditar as regras na indústria da moda, “estamos vendo muitos produtos de materiais sustentáveis, porque eles cresceram com a ideia de que precisamos ser ecorresponsáveis”, completou.
Um exemplo são as estrelas em ascensão Rushemy Botter e Lis iH errebr ugh, a dupla holandesa que ac abades ercon tratada para assumiram ais on Nina Ricci Paris. “Sempre se falou da moda sustentável”, disse Herrebrugh, de 28 anos. “Agora é algo que podemos ver.”