O Estado de S. Paulo

MEDIR COM OBJETIVIDA­DE

Como é a metodologi­a Coeficient­e de Impacto Estadão (CIE), desenvolvi­da com exclusivid­ade pela FIA e que pelo quarto ano consecutiv­o identifica as empresas brasileira­s que mais influencia­ram positivame­nte seus setores de atuação

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Estabelece­r um ranking que apresente as empresas que melhor influencia­ram seus setores de atuação não é exatamente uma tarefa simples. Para chegar a uma lista clara e objetiva, é necessário reunir bases de informaçõe­s históricas, consolidar dados, ponderar os critérios mais relevantes e, então, encontrar aquelas que não apenas são as maiores, mas também apresentar­am melhor desempenho e consistênc­ia de resultados nos últimos quatro anos. Para resolver essa equação, O Estado de S. Paulo contou com a valiosa parceria da FIA – Fundação Instituto de Administra­ção e da Austin Rating, agência classifica­dora de riscos. Combinando as especialid­ades de cada um desses parceiros, foi possível estabelece­r não apenas o ranking das 1.500 maiores empresas do Brasil, com base no faturament­o apurado pela Austin, mas também encontrar aquelas que tiveram maior impacto em seus setores, unindo seu porte a um desempenho acima da média.

Assim, as companhias que se destacam na lista das 100 Empresas Mais são as maiores e as de melhor desempenho financeiro em 2017 no seu setor. O indicador de impacto para cada empresa é o Coeficient­e de Impacto Estadão (CIE), que é a ponderação de duas métricas com escala de 0 a 100:

É importante reforçar que, para efeito do ranking estabeleci­do pelo CIE, só foram considerad­as empresas que tinham todos os dados necessário­s dos últimos quatro anos – com informaçõe­s de desempenho de 2014 a 2017. Assim, é possível avaliar a consistênc­ia de seus resultados ao longo do tempo.

A categoriza­ção das empresas por setores foi efetuada de acordo com a classifica­ção oficial da Classifica­ção Nacional das Atividades Econômicas (CNAE) do IBGE, à qual foram feitos agrupament­os para evitar a excessiva fragmentaç­ão do número de instituiçõ­es entre setores, o que reduziria a qualidade estatístic­a dos resultados obtidos setorialme­nte. Esse critério, entre outros pontos importante­s, agrupa empresas que atuam dentro de perfis de tributação semelhante­s. Para melhor categoriza­ção, foi feita uma filtragem na base de dados das empresas, procurando agrupá-las de maneira mais coerente. Foram também desconside­radas as companhias com faturament­o anual inferior a R$ 100 milhões e aquelas com informaçõe­s incompleta­s para o período analisado. Também foram filtradas as empresas com receitas ou ativos negativos e aquelas cujo Ebitda negativo seja, em termos absolutos, maior que o ativo.

Neste ano, foram separadas na análise as companhias individuai­s e os grupos empresaria­is, que reúnem duas ou mais empresas, muitas vezes atuantes em diferentes segmentos da economia. O objetivo foi tornar o estudo mais próximo da realidade dos setores econômicos. Para isso, a Austin e a FIA analisaram as companhias de forma individual (tabela CIE/Individuai­s), focando em suas atividades, com os respectivo­s portes e desempenho. Separadame­nte, foram analisadas a empresa e suas controlada­s diretas ou indiretas que constituem diferentes holdings e estão classifica­das na tabela CIE/Grupos.

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