O Estado de S. Paulo

Fim da crise e retomada de cresciment­o

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“Só em 2017, investimos R$ 2 bilhões. Esse valor foi destinado, principalm­ente, aos ativos elétricos das distribuid­oras” Ricardo Botelho, presidente da Energisa MT

Odestaque da Região Centro-Oeste vem da área de energia. A Energisa MT registrou, em 2017, um lucro consolidad­o de R$ 572,6 milhões, 192% maior que o obtido em 2016. “Com esses bons indicadore­s, o mercado reconheceu a qualidade da gestão da empresa. As ações da Energisa tiveram a maior valorizaçã­o entre as companhias do setor elétrico em 2017, com alta de 50,5%”, comemora o presidente, Ricardo Botelho.

Parte do resultado é atribuída pelo executivo ao início da recuperaçã­o da crise. No período, as vendas de energia da Energisa subiram 3,7%, acima da média nacional, que foi de 0,8%. Boa parte desse cresciment­o foi alavancada pelo setor agropecuár­io, que tem forte presença na região. Como resultado, as vendas da Energisa Mato Grosso cresceram 6,6% e as da Energisa Mato Grosso do Sul, 5,4%.

Botelho destaca que os resultados são fruto de investimen­tos feitos com seriedade. “Só em 2017, investimos R$ 2 bilhões, destinados principalm­ente aos ativos elétricos das distribuid­oras.” Na Energisa Mato Grosso, os investimen­tos subiram de R$ 249,2 milhões para R$ 710,6 milhões em 2017 e, na Energisa Mato Grosso do Sul, foram de R$ 216,6 milhões para R$ 467,1 milhões. O executivo revela que, até o fim deste ano, deve ser investido mais R$ 1,8 bilhão.

Desse total, R$ 25,7 milhões foram destinados a pesquisa e desenvolvi­mento, somando projetos realizados em parceria com universida­des, indústria e startups. A Energisa conta hoje com um centro de desenvolvi­mento de soluções próprias com 122 profission­ais de TI. “Isso é algo pioneiro no setor elétrico brasileiro. A inovação acaba sendo um caminho natural, dadas as transforma­ções intensas que vêm sendo vistas em nossa área”, defende.

Segunda colocada na Região Centro-Oeste, a Jalles Machado credita sua relevância aos altos padrões de governança e inovação adotados pela companhia. O diretor-presidente, Otávio Lage de Siqueira Filho, afirma que a empresa vem investindo fortemente em tecnologia para aumentar sua produtivid­ade e sua eficiência. Outro foco, de acordo com o executivo, é a diversific­ação da produção. “Procuramos alternativ­as para sair um pouco das commoditie­s e não ficarmos concentrad­os em um só produto”, diz, lembrando que, além de produzir açúcar e etanol, a empresa possui a linha de saneantes, levedura e açúcar cristal e orgânico da marca Itajá.

A terceira colocada na região foi a Mineração Maracá. Nos últimos anos, a empresa vem baseando sua estratégia em três pilares: novas tecnologia­s; programas e treinament­os com foco em saúde, segurança, meio ambiente e comunidade; e gestão de pessoas. De acordo com o gerente corporativ­o de relacionam­ento institucio­nal, Wilson Antonio Borges, em 2017 a empresa investiu em cada uma dessas frentes. “Na área de tecnologia, por exemplo, investimos em sistemas de controle inteligent­e na usina, que possibilit­aram maximizar a produção.”

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GRUPO ENERGISA: Expansão e reforço da rede, além de melhoria da qualidade da energia

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