AUTONOMIA PARA MANTER CONTROLE
Consolidado, o Conselho de Administração da companhia responde pelo fluxo dos processos de governança
Pelo segundo ano consecutivo, a BR Distribuidora é destaque na categoria Conselho de Administração do índice de Governança Corporativa Empresas Mais. Os analistas da FIA levaram em conta critérios como objetivos, composição, remuneração, avaliação, responsabilidades, comitês e seus papéis, funcionamento, comunicação e relações internas e externas. Por trás dessas atividades, está o que o presidente da BR Distribuidora, Ivan de Sá, classifica como um órgão de natureza colegiada e autônomo dentro de suas prerrogativas e responsabilidades. O executivo lembra que o Conselho é formado por dez membros, entre os quais o presidente, que é escolhido pela Assembleia-Geral dos Acionistas.
Todos os membros têm prazo de gestão unificado de dois anos, sendo permitidas no máximo três eleições consecutivas. “Outra característica é que o conselho é integrado por, no mínimo, 50% de membros independentes, à exceção do conselheiro indicado pelos empregados, considerando em seu cômputo os eleitos pelos minoritários”, diz. Para fundamentar suas decisões, o Conselho de Administração da BR Distribuidora conta com quatro comitês de assessoramento, cada um deles com atribuições específicas de análise e recomendação sobre determinadas matérias: Comitê de Auditoria Estatutário; Comitê de Riscos e Financeiro; Comitê de Indicação, Remuneração e Sucessão; e Comitê de Minoritários.
Além disso, são realizadas reuniões com o Comitê de Auditoria Estatutário, com a participação dos membros da diretoria executiva como convidados, cuja pauta reflete os principais acontecimentos da companhia, principalmente com relação à administração de riscos e governança. As deliberações do Conselho de Administração são então tomadas pelo voto da maioria dos conselheiros presentes e são registradas no livro próprio de atas. Em caso de empate, o presidente do conselho tem o voto de desempate.