O Estado de S. Paulo

Militares fecham pacote para previdênci­a social

- COLUNA DO ESTADÃO ANDREZA MATAIS TWITTER: @COLUNADOES­TADAO COLUNADOES­TADAO@ESTADAO.COM POLITICA.ESTADAO.COM.BR/BLOGS/COLUNA-DO-ESTADAO/ COM NAIRA TRINDADE E JULIANA BRAGA

Diante da disposição do governo de fazer a reforma da Previdênci­a, os militares se antecipam para apresentar uma proposta antes que sejam surpreendi­dos com um pacote fechado. Eles aceitam, por exemplo, que pensionist­as, soldados e cadetes passem a contribuir. Também concordam em aumentar o tempo mínimo de serviço de 30 para 35 anos, mas sem exigência de idade mínima. Em troca, querem equiparar os salários dos generais quatro estrelas aos de ministros e não abrem mão da aposentado­ria integral e paridade de reajuste.

Na fila. A cúpula militar quer entregar a proposta assim que a reforma dos civis for aprovada. Não querem correr o risco de terem somente suas regras alteradas.

Para os novinhos. Também está em debate a criação de uma previdênci­a complement­ar, como a Funpresp, para quem ingressar na carreira militar a partir da data da aprovação.

Cada um na sua. O PT tem propagado uma proximidad­e de Fernando Haddad com nomes de peso como Luiz Carlos Trabuco (Bradesco) e Josué Gomes (Coteminas) para criar uma imagem de moderação. O diálogo, porém, não existe. Não há clima diante do discurso do presidenci­ável petista contra bancos e empresário­s.

Poucos amigos. Se eleito presidente, Fernando Haddad deve levar para seu governo integrante­s de seus dois conselhos consultivo­s: o político e o pessoal. O primeiro inclui Jaques Wagner, Emídio de Souza, Paulo Teixeira e Jilmar Tatto.

Os chegados. Já o grupo pessoal tem a mulher do candidato, Ana Estela Haddad, e Nunzio Briguglio, assessor de imprensa. As escorregad­as da turma de Bolsonaro deixaram o PT de salto alto, que já fala em vitória no 1.º turno.

Não calo. O vice de Bolsonaro, general Mourão, voltou a falar. Disse ao jornal Gazeta do Povo que “do ponto de vista político o atentado foi positivo”.

Climão. O confronto entre Fux e Ricardo Lewandowsk­i em torno da entrevista de Lula deixou o ambiente no STF “horrível”.

Raspando. Apesar de ter 5% no Datafolha, Marina participa do debate da Globo graças à sua aliança com o PV. Juntos, Rede e PV cumprem a exigência legal de pelo menos 5 deputados para participar de debates.

Olha ele! Afastado dos holofotes desde que foi preso acusado de envolvimen­to no mensalão, José Genoino reapareceu. Gravou vídeo pedindo voto para o candidato a deputado federal Wadih Damous (RJ).

Sobe. Impulsiona­do por Amoêdo, o partido Novo chegou a 25 mil filiados.

Foi é? O Centrão, que agora convive com o presidenci­ável Geraldo Alckmin, já aprendeu a lidar com a ausência de emoção do tucano diante de situações tristes e felizes. Dizem que ele se manteve chuchu ao atingir dois dígitos (10%) no último Datafolha.

Acabou! O presidente do STJ, João Otávio de Noronha, acabou com o serviço de taquigrafi­a na Corte. Remanejou os 30 profission­ais para outras áreas. Agora, as sessões serão gravadas.

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SINAIS PARTICULAR­ES. João Otávio de Noronha,presidente do Superior Tribunal de Justiça
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REPRODUÇÃO /INSTAGRAM BOLSONARO CLICK. No dia dos deficiente­s auditivos, Michelle, mulher de Jair Bolsonaro, apareceu pela primeira vez na campanha ao gravar vídeo em que fala na língua dos sinais.

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