Na 5ª final seguida, Brasil encara a Polônia no Mundial
Seleção masculina bate a Sérvia e se credencia para mais uma decisão do torneio, agora sob o comando de Dal Zotto
Em demonstração de sua força no vôlei, a seleção brasileira masculina conquistou ontem, em Turim, Itália, vaga para a final do Mundial, em sua quinta decisão seguida da competição. Vai encara a Polônia, em jogo marcado para as 16h15 (de Brasília). O time do técnico Renan Dal Zotto acaba de vez com os resquícios da era Bernardinho e mantém a equipe entre as melhores do mundo. Para chegar à final, a vitória diante dos sérvios ontem foi por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/21 e 25/22, em 1 hora e 28 minutos.
Campeão do mundo em 2002, na Argentina, em 2006, no Japão, e em 2010, na Itália, o Brasil ainda foi vice em 2014, na Polônia, onde perdeu o título para os donos da casa. Todos estes feitos foram conduzidos pelo técnico Bernardinho. Agora, sob o comando de Dal Zotto, o time buscará um histórico tetracampeonato. A Polônia superou na outra semifinal os Estados Unidos por 3 sets a 2 – 25/22, 20/25, 23/25, 25/20 e 15/11.
O confronto de hoje marca a reedição da final de 2014, em que a Polônia derrotou o Brasil por 3 sets a 1, e se sagrou campeã, encerrando jejum de 40 anos sem títulos no torneio. As duas seleções duelaram em outra decisão do Mundial, em 2006, no Japão, onde os brasileiros venceram por 3 a 0 para ficar com o título – essa será também a sexta vez na história que a seleção masculina do País joga uma final de Mundial. Antes de alcançar essas cinco de forma consecutiva, a chamada “geração de prata” do vôlei nacional, que foi vice-campeã olímpica em Los Angeles-1984, disputou a final na edição de 82 do torneio, quando foi superada pela União Soviética.
No jogo de ontem, o ponteiro Douglas Souza se destacou como maior pontuador do Brasil, com 11 acertos, enquanto o central Lucão brilhou com 10 pontos, sete deles em bloqueios. “Se a gente quer ser campeão do mundo, temos de ganhar de quem vier. Foi isso que fizemos a competição inteira. Sem escolher adversário em momento algum, sem aliviar para ninguém”, disse Douglas.