O famoso ‘já que’ da reforma
No início, a ideia era só mudar a suíte. Mas, após seis meses, tudo estava novo
No início, a ideia era só mudar a suíte. Mas, após seis meses, tudo estava novo
Qa arquiteta Paola Cimarelli Landgraf se reuniu pela primeira vez com os proprietários desta casa, em Leme, a 188 km da capital paulista, eles pretendiam apenas reformar a suíte do casal e a fachada. Mas, no decorrer do tempo, ‘já que’ a obra já havia começado, as obras acabaram se estendendo para a cozinha, a sala de TV e o escritório.
“Os pedidos do casal foram se sucedendo. A princípio, eles queriam uma casa acolhedora, onde pudessem ver TV confortavelmente instalados e com algum item vermelho na decoração. Apresentamos uma amostra de resina para a bancada da cozinha e foi paixão à primeira vista”, lembra Paola.
No projeto original da casa de 231 m², a entrada social se dava pela lateral da garagem, o que, já no início da reforma, foi revisto. “Gosto de hall de entrada convidativo. A primeira impressão é a que fica”, diz a arquiteta que dotou a área de um pórtico de entrada de peso, revestido de ladrilhos hidráulicos.
Revestimentos texturizados foram outra das prioridades. No escritório, bicicletas aparecem descontraidamente penduradas em uma parede revestida de tijolos. Uma escolha que foi além da simples função decorativa. “Sentimos a necessidade de um material que não sujasse em contato com os pneus”. Por fim, o home theater recebeu o tal sonhado sofá, mas também projetos específicos de iluminação e de marcenaria. E foi assim que, passo a passo, e mesmo sem planejar, o jovem casal teve a sua casa toda modernizada, ainda que essa não fosse a proposta inicial.