Mercado de gás brasileiro se prepara para mudanças
Nova legislação deve atrair investidores e aumentar a oferta para o consumidor
Onovo mundo do gás brasileiro desenha horizontes promissores para o futuro. O processo de abertura do mercado do combustível no Brasil deve inserir novos agentes, atrair investimentos e criar condições para que o País se atualize em relação aos modelos considerados como referência no cenário internacional.
Resultado de uma iniciativa do Ministério de Minas e Energia, o projeto que propõe mudanças na legislação do mercado de gás deve ser enviado ao Congresso antes do fim de 2018. “Hoje, há um ofertante de gás (Petrobras) e poucos demandantes. Queremos muitos participantes dos dois lados”, resumiu, em palestra recente, Symone Araújo, diretora de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis da pasta.
O setor já esfrega as mãos em sinal de ansiedade pelas oportunidades que podem surgir com as transformações. Há bons indícios de interesse de investidores internacionais que podem entrar no mercado e turbiná-lo.
Espaço para crescer
“As projeções apontam que o novo cenário levará a um crescimento da oferta do gás doméstico na ordem de 5% ao ano na próxima década”, calcula Luiz Costamilan, secretário-executivo de Gás do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP). “No cenário internacional, essas mudanças nos colocarão em uma condição bem mais favorável. Temos grande espaço para desenvolver o setor com as modernizações”, complementa.
O IBP ressalta três pontos principais entre as mudanças propostas para o mercado.