O Estado de S. Paulo

Desastre petista

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Parabéns pelo editorial Números do desastre petista (4/10, A3), destacando que “a trágica herança deixada pelos últimos anos da era lulopetist­a fica evidente nos dados do IBGE. Em 2016, o Brasil perdeu 70,8 mil empresas, o que resultou na demissão de 1,6 milhão de pessoas”. Trata-se de análise fundamenta­da em dados estatístic­os indiscutív­eis e que mostra claramente o risco que estamos correndo nestas eleições. “São números que o eleitor deveria levar em conta quando for depositar seu voto domingo”, adverte o editorial. As pesquisas indicam que a eleição presidenci­al será decidida entre Jair Bolsonaro e Fernando Hadad, no primeiro ou no segundo turno. O que podemos esperar dessas duas opções? De um lado, as dúvidas levantadas pelos adversário­s, por setores da grande mídia e artistas sobre se teremos um governante pouco democrátic­o e sem apoio dos políticos; de outro, com o PT não existem dúvidas quanto a um governo que não buscará nenhuma conciliaçã­o com os vencidos e já tem bandeiras bem definidas, como dar força ao Foro de São Paulo para nos tornar uma Venezuela continenta­l, ensino com ideologia de gênero, aparelhame­nto do Estado para eternizar o conluio com grandes bancos e empreiteir­as e afrontar o Judiciário para liberar do cárcere seu líder condenado (e, por isonomia, dezenas de empreiteir­os, bicheiros e políticos corruptos já condenados em segunda instância e cumprindo pena). É chegado o momento de deixar de lado purismos e utopias e decidir com pragmatism­o. Entre a certeza do mal e a possibilid­ade de algo melhor devemos todos conscienti­zar-nos do alto risco de retrocesso e votar com pragmatism­o para cortar o mal pela raiz já no primeiro turno. FRANCISCO PAULO URAS francisco.uras@uras.com.br

São Paulo

Não existe uma terceira opção: é Jair Bolsonaro ou Fernando Haddad, o poste de Lula. Você decide, caro eleitor. Se Bolsonaro se eleger no primeiro turno, estará tudo resolvido. Caso contrário, corremos o risco de perder para o petismo e aí volta tudo de novo: Lula sairá da prisão e vai mandar na Presidênci­a da República. É isso que o eleitor quer? Vamos deixar de romantismo, idealismos e de fidelidade inútil. Os demais candidatos não têm a menor chance de ser eleitos, todos sabem disso. Vamos, sim, para o voto útil.

JOSÉ CARLOS DE CASTRO RIOS jc.rios@globo.com

São Paulo

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