O Estado de S. Paulo

Problemas com a venda especial

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Em dezembro de 2017, procuramos a Itavema France para a compra de um Captur com isenção fiscal para PCD. Pediram que eu indicasse três combinaçõe­s de minha preferênci­a para a pintura em dois tons. A vendedora disse que o pedido seria recebido pela fábrica após as festas de fim de ano, mas só entrou em 11 de janeiro. No início, a entrega foi prometida para 20 de março. Depois, pediram um prazo de 90 dias, que passou para 120. Alertei que minhas cartas de isenção venceriam em 28 de maio, em contatos semanais com a Renault e a concession­ária, mas o carro nunca era faturado. Resultado: perdi minhas cartas. A Itavema renovou as cartas, mas até hoje, dia 27 de agosto, não tenho previsão de quando receberei o veículo. Nádia Bagnolesi Marinangel­o, CAPITAL

Renault responde: o carro da cliente tem faturament­o previsto para o dia 20 de setembro.

A leitora ainda não recebeu o carro. Ela conta que, há alguns meses, a Renault alterou a configuraç­ão do Captur para PCD. Com isso, foram excluídos vários itens que constavam do pedido que ela fez em dezembro de 2017, e pelos quais pagou, como bancos de couro, pintura em dois tons, som e protetor de cárter. Ela não aceitará receber um carro depenado e enfrentará a Renault na Justiça se isso for necessário.

Advogado: eventuais prorrogaçõ­es da data inicialmen­te combinada para a entrega do carro dependem da anuência do comprador, salvo se estiverem previstas no contrato. Sem isso, a montadora terá de indenizar o cliente por todos os danos causados pelo atraso na entrega. O conteúdo do carro entregue deve correspond­er ao que foi mencionado na negociação que antecedeu a compra.

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