O Estado de S. Paulo

Desempenho

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Dos quatro modelos deste comparativ­o, só o Corolla não tem motor turbinado. O Toyota traz o bom e velho 2.0 que gera até 154 cv com etanol. O Civic é o único apenas a gasolina. Em compensaçã­o, seu 1.5 turbo, com 173 cv, é o mais potente. Os dois têm câmbio CVT.

Apesar de o do Honda ter conversor de torque, o que deixa as trocas de marcha mais rápidas, o câmbio do Corolla se mostra superior, com mudanças mais suaves, privilegia­ndo o conforto. O Civic contra-ataca entregando o torque máximo a apenas 1.700 rpm, ante as 4.800 do Toyota.

Na prática, o Honda é bastante ágil, apesar de “engasgar” um pouco nas aceleraçõe­s mais fortes. O Corolla é inferior ao rival em todos os quesitos de desempenho.

O mais rápido do quarteto é o Cruze. Assim como o Jetta, o Chevrolet tem câmbio automático de seis velocidade­s e motor 1.4 turbo flexível. A potência é de 153 cv com etanol. O do VW gera 150 cv independen­temente do combustíve­l.

O Cruze tem câmbio um pouco mais lento e torque entre- gue em rotação mais alta que a do Jetta. Mas se saiu melhor porque o 1.4 do VW apresenta turbo lag (queda na rotação).

Isso ocorre no início das ace- lerações, quando se pisa forte no pedal da direita, o que aca- ba compromete­ndo as retoma- das de velocidade. Depois, o Jet- ta deslancha e vai muito bem.

Apenas o VW traz três opções de modos de condução, do eco- nômico do esportivo. O siste- ma muda as respostas de câm- bio, suspensão e motor. Nos demais sedãs do comparativ­o só é possível alterar o comporta- mento da transmissã­o.

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