O Estado de S. Paulo

Canadense CPPIB quer dobrar meta na América Latina

- REUTERS

O Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) tem a meta de aumentar os investimen­tos na América Latina até 2025 para algo em torno de 30 bilhões de dólares canadenses (US$ 23 bilhões), dos quais metade serão alocados no Brasil.

Ao fim de junho deste ano, o CPPIB tinha 12,3 bilhões de dólares canadenses (US$ 9,5 bilhões) investidos na América Latina, o equivalent­e a 3,4% do montante global. Só no Brasil, os investimen­tos do fundo de pensão, que está entre os 10 maiores do mundo, somam quase 4 bilhões de dólares canadenses (US$ 3 bilhões).

“O Brasil é um dos nossos principais focos em mercados emergentes, ao lado de China e Índia... Vemos oportunida­des interessan­tes para nossa carteira e é por isso que temos 20 pessoas aqui em nosso escritório dedicadas à região”, disse o presidente-executivo global do CPPIB, Mark Machin.

Hoje, o fundo de pensão canadense concentra sua atuação no mercado brasileiro em ativos imobiliári­os por meio de parcerias com a Aliansce, a Cyrela Commercial Properties (CCP) e a Global Logistic Properties (GLP).

Em dezembro do ano passado, o CPPIB ingressou na indústria de energia renovável no Brasil por meio de uma joint venture com a Votorantim Energia, aprovada pelo Conselho Administra­tivo de Defesa Econômica (Cade) em março deste ano.

Outras áreas no Brasil que despertam o interesse do fundo são infraestru­tura, óleo e gás e recursos naturais, ressaltou o diretor para América Latina, Rodolfo Spielmann. Além disso, o CPPIB avalia investimen­tos em negócios de tecnologia voltados para os setores financeiro e de educação. “Estamos de olho em fintechs e edutechs já lucrativas, crescendo rápido e com potencial para IPO (abertura de capital).”/ justamente para preservar as crianças. “Infelizmen­te, por uma própria deficiênci­a das escolas, programas apresentad­os como educativos são aceitos nas dependênci­as da escola.”

O DPDC considerou que os shows do palhaço eram pretexto para a publicidad­e da marca, o que caracteriz­a prática abusiva. Ana Carolina Caram, diretora do DPDC, observou que a medida, além de punir empresas que cometem abusos, tem como finalidade inibir que outras marcas adotem estratégia­s semelhante­s. “A criança tem de ser protegida da publicidad­e abusiva, que faz com que a criança se sinta seduzida para ingressar no mercado de consumo.”

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