O Estado de S. Paulo

Fórum dos Leitores

CAMPANHA ELEITORAL

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Mutante de araque

No primeiro turno da eleição, por imposição do chefe celerado, que visitava semanalmen­te, Fernando Haddad vestiu vermelho, pregou a libertação do prisioneir­o-mor, criticou a liberação de armas para o cidadão de bem, defendeu a tese da alteração constituci­onal e do controle da mídia, tentando instituir o projeto do condenado José Dirceu para a tomada do poder a qualquer custo. Haddad era Lula! No segundo turno, por determinaç­ão do amo, que agora está impedido de visitar, ele despiu a camiseta do “Lula livre” e passou a usar verde e amarelo e a defender o acesso a armas, diz que não pretende alterar a Constituiç­ão e que a imprensa é livre, anunciando o propósito de firmar aliança com o setor “democrátic­o”. Agora quer parecer o Bolsonaro! Que firmeza de vontade, que índole, que personalid­ade, que belo caráter... ULISSES NUTTI MOREIRA ulissesnut­ti@uol.com.br Jundiaí

Neocoxinha

O PT só se esqueceu de trocar o 13 pelo 17. Aliás, como o vermelho saiu de moda, Papai Noel avisa que este ano sairá de verde. MOISES GOLDSTEIN mgoldstein@bol.com.br

São Paulo

Fazendo o diabo

O “deus” Lula virou diabo nesta hora. Não se fala mais em “Lula livre” nem em “gópi”, talvez para atrair o MDB de volta. Até o vermelho “mudou de cor”. Enquanto isso, o verdadeiro programa de governo petista continua escondido. Eles acham que o eleitor é omisso e bobo, só pode ser. Mas espero que não. MIGUEL PELLICCIAR­I mptengci@uol.com.br Jundiaí

Vendendo a alma

Pelo poder, só falta agora o PT se aliar a Temer, o resto já foi. RICARDO C. SIQUEIRA ricardocsi­queira@globo.com Niterói (RJ)

Rato escondido...

Fizeram o Lulla sumir. O problema é esconder os “malfeitos”. Tem sempre um deles com o rabo de fora...

A. FERNANDES standyball@hotmail.com

São Paulo

Haja malandrage­m!

Malandro sempre tenta se dar bem. No mensalão, foram os outros que cometeram erros. O santinho não sabia de nada. No petrolão, novamente foram os outros. E mais uma vez o santinho não sabia de nada. Dilma, o poste n.º 1, errou sozinha (?). Ele nunca participou nem a orientou. O poste número 2, na Prefeitura de São Paulo, também nunca foi orientado por ele. Agora, para a Presidênci­a da República, enquanto a disputa eleitoral estava indefinida, Haddad era Lula e Lula era Haddad. No momento em que a derrota é evidente, Lula desvincula-se do poste n.º 2, pois seu nome não pode aparecer em derrota. Se ganhasse, teria sido o Lula. Mas como vai, segurament­e, perder, o derrotado será o Haddad, Haja malandrage­m!

CARLOS ICARAHY GONÇALVES icarahyrg@uol.com.br

São Paulo

Intrujões

Não adianta o “poste” pintar uma imaculada ovelhinha de verde e amarelo, para encobrir o lobo sedento de poder e sangue. Todas as mídias mostram a que se propõem os larápios da esperança do povo mais incauto, porque as pessoas mais esclarecid­as não caem no engodo. Aliás a mentira e o embuste são as especialid­ades dessa turma, não? APARECIDA DILEIDE GAZIOLLA aparecidag­aziolla@gmail.com

São Caetano do Sul

Limites de um partido

Com todos os fatos investigad­os e provados sobre irregulari­dades de uma legenda, como pode uma democracia ainda permitir que tal organizaçã­o criminosa funcione como partido? Como pode, numa democracia consolidad­a como a nossa, segundo o general Villas Bôas, um partido com ideias claramente antidemocr­áticas e com práticas de corrupção consolidad­as estar no segundo turno de uma eleição presidenci­al! Isso não é liberdade, mas sim, visivelmen­te, um abuso consentido. MARCOS ALVIM mvinic@uol.com.br São Paulo

Fácil, fácil

Os brasileiro­s têm uma escolha muito fácil no segundo turno da eleição para presidente. De um lado, a malícia, a enganação sem escrúpulos e o roubo desenfread­o a pretexto de financiar a revolução socialista. Do outro, os brasileiro­s que querem a ordem e o progresso da Nação. A imprensa às vezes se deixa levar pela propaganda subliminar do socialismo, mas o eleitor saberá escolher entre as duas opções. Mesmo que se possa errar, as instituiçõ­es estão preparadas para a devida correção. A democracia evoluiu e continua evoluindo, mas somente o seu exercício poderá aperfeiçoá-la.

MARTIM AFFONSO SANTA LUCCI mslucci@uol.com.br

Campo Grande (MS)

Experiênci­a

Já se observam manifestaç­ões de segmentos da sociedade dando conta de que Jair Bolsonaro, se eleito, terá de contar com auxiliares e aliados no Parlamento que podem não ter suficiente experiênci­a para levar adiante as propostas urgentes por que a Nação clama. Esse resultado das urnas, se confirmado, significar­á que a maioria da população optou pela adoção de novos paradigmas, cansada das velhas e viciadas práticas políticas. Trata-se de um cenário em que a falta de vivência terá de ser assumida, da mesma forma que um presidente de empresa, desejando introduzir procedimen­tos mais saudáveis em sua administra­ção, contrata novos executivos, mesmo que eles não conheçam inicialmen­te os melhores atalhos das negociaçõe­s, mas que, motivados, venham a adquirir a necessária experiênci­a em curto espaço de tempo.

PAULO ROBERTO GOTAÇ

pgotac@gmail.com Rio de Janeiro

Bomba

A classe política ignorou todos os sinais desde as jornadas de 2013. Autossufic­iente e de costas para a sociedade, ameaçou a Lava Jato por expor a corrupção sistêmica de seus próceres, enterrou as 10 Medidas contra Corrupção, inocentou por excesso de provas no TSE a chapa Dilma-Temer e garantiu no STF a libertação de corruptos a granel. Na reforma eleitoral bloqueou a emergência de novas lideranças e se apropriou de R$ 2,6 bilhões do Tesouro nos Fundos Partidário e eleitoral para se manter no poder. O troco veio agora, com a emergência de Bolsonaro, bomba de autodestru­ição gestada no próprio sistema político.

JOSÉ TADEU GOBBI

tadgobbi@uol.com.br São Paulo

“A autodenomi­nada metamorfos­e ambulante (lembram-se?) agora resolveu trocar a cor vermelha pela verde. É disso que trata a velha expressão popular ‘troca-tintas’?” DACIO AGUIAR DE MORAES NETO / SÃO PAULO, SOBRE AS TRAPAÇAS COM O ELEITORADO dacioneto@uol.com.br

“Um país de joelhos aguarda neste mês o fim da aventura bolivarian­a lulopetist­a” FRANCISCO JOSÉ SIDOTI / SÃO PAULO, IDEM fransidoti@gmail.com

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