Furacão isola áreas e mata 14 nos EUA
Três dias após a passagem do furacão Michael pelo sul dos EUA, equipes da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (Fema, na sigla em inglês) ainda não tinham conseguido chegar a todos os locais atingidos. O número de mortos ontem era 14, mas o balanço pode subir à medida que as equipes de resgate avançam na procura por vítimas.
Na região mais prejudicada, onde estão as cidades da parte da Flórida conhecida como Panhandle, o resgate precisou abrir caminho em meio a árvores caídas e pilhas de destroços.
A preocupação maior era com pessoas que ignoraram as ordens de desocupação antes da tempestade – que passou com velocidade surpreendente de uma tempestade tropical para um poderoso furacão em menos de dois dias. As equipes usaram equipamentos pesados, cães farejadores, drones e satélites de posicionamento global em suas buscas.
O Michael atingiu o solo perto da pequena cidade de Mexico Beach como uma das tempestades mais poderosas da história dos EUA, com ventos de até 250 km por hora. Ele empurrou uma parede de água do mar para o interior, causando inundações generalizadas.
A tempestade, uma categoria 4 na escala Saffir-Simpson de cinco níveis, destruiu bairros inteiros na região e muitas casas em Mexico Beach foram reduzidas a fundações de concreto descobertas ou pilhas de escombros.
O presidente Donald Trump anunciou ontem a intenção de viajar na próxima semana aos Estados de Geórgia – também afetado – e Flórida para avaliar a devastação causada pelo Michael.