Denúncias por promover o EI
Em maio, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou 11 brasileiros por formação de organização criminosa e por promoção do Estado Islâmico (EI) no País. Para o MPF, houve tentativa de recrutar jihadistas para se juntar ao grupo na Síria, discussões sobre atentados no Brasil e planos para uma célula nacional do EI.
A denúncia teve como base conversas que eles mantinham em aplicativos de mensagem e redes sociais, interceptadas pela Polícia Federal. Ela foi resultado da Operação Átila, da PF, em sigilo até março. As investigações começaram em novembro de 2016, após a divisão antiterrorismo da PF receber um comunicado da Guarda Civil da Espanha. A polícia espanhola informava que números de telefones brasileiros estavam em grupos do aplicativo WhatsApp suspeitos de “promover, organizar ou integrar” o EI. Alguns tinham mais de 200 participantes. Os integrantes se comunicavam com países como Síria, Turquia, Líbia, Afeganistão e EUA.
No celular de Welington foram encontradas fotos que, segundo a acusação, eram “possíveis insumos para fabricação de um artefato explosivo”. Com base nas imagens e em conversas encontradas em seu celular, os procuradores afirmam que ele se preparava para um ataque em solo brasileiro.