‘Há um esforço institucional por visão integral do paciente’
“Depois de ter largado três cursos diferentes (Letras, Audiovisual e Enfermagem), tenho plena certeza da minha escolha pela Medicina. Por causa dessas experiências anteriores e até por ter prestado vestibular mais velha do que meus colegas, passei a ter uma visão mais realista do que seria a faculdade. Talvez por conta disso, estudar em Botucatu esteja sendo uma experiência extremamente satisfatória para mim.
Além das dificuldades inerentes ao curso de Medicina, como a alta carga horária, estudar em Botucatu também implica particularidades de se morar no interior. O transporte público é escasso (um ônibus por hora, nas rotas que vão para o câmpus), o que acaba fazendo com que a maior parte dos estudantes dependa de carona. Não existe um restaurante universitário propriamente dito no câmpus. Mas, para quem gosta de um ritmo mais calmo, a cidade oferece uma qualidade de vida muito melhor do que a capital.
O curso de Medicina é extremamente puxado, mas de maneira geral os professores estão entre os mais dedicados e receptivos que já tive. Existe um claro esforço institucional que visa a formar médicos humanizados, com uma visão mais integral do paciente.
A Unesp oferece um pouco de tudo em termos de vida universitária, mas o que mais me trouxe satisfação até agora foi o trabalho nos projetos de extensão, em especial no Cursinho Desafio, comunitário e gerido pelos estudantes. É uma boa forma de passar para frente tudo o que estudei no vestibular.”