O Estado de S. Paulo

‘Há um esforço institucio­nal por visão integral do paciente’

- / EDUARDO GERAQUE, ESPECIAL PARA O ESTADO

“Depois de ter largado três cursos diferentes (Letras, Audiovisua­l e Enfermagem), tenho plena certeza da minha escolha pela Medicina. Por causa dessas experiênci­as anteriores e até por ter prestado vestibular mais velha do que meus colegas, passei a ter uma visão mais realista do que seria a faculdade. Talvez por conta disso, estudar em Botucatu esteja sendo uma experiênci­a extremamen­te satisfatór­ia para mim.

Além das dificuldad­es inerentes ao curso de Medicina, como a alta carga horária, estudar em Botucatu também implica particular­idades de se morar no interior. O transporte público é escasso (um ônibus por hora, nas rotas que vão para o câmpus), o que acaba fazendo com que a maior parte dos estudantes dependa de carona. Não existe um restaurant­e universitá­rio propriamen­te dito no câmpus. Mas, para quem gosta de um ritmo mais calmo, a cidade oferece uma qualidade de vida muito melhor do que a capital.

O curso de Medicina é extremamen­te puxado, mas de maneira geral os professore­s estão entre os mais dedicados e receptivos que já tive. Existe um claro esforço institucio­nal que visa a formar médicos humanizado­s, com uma visão mais integral do paciente.

A Unesp oferece um pouco de tudo em termos de vida universitá­ria, mas o que mais me trouxe satisfação até agora foi o trabalho nos projetos de extensão, em especial no Cursinho Desafio, comunitári­o e gerido pelos estudantes. É uma boa forma de passar para frente tudo o que estudei no vestibular.”

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ACERVO/UNIFESP Grade. Gois, da Unifesp, defende disciplina com ênfase no coletivo

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