O Estado de S. Paulo

Nova Previdênci­a deve preservar questões militares

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Uma reforma da Previdênci­a em um futuro governo de Jair Bolsonaro deve “preservar as especifici­dade das carreiras militares” e “combater privilégio­s”. A afirmação foi feita pelo general Roberto Sebastião Peternelli Júnior, deputado federal eleito pelo PSL, e pelo capitão reformado do Exército Castelo Branco, eleito deputado estadual pelo partido em São Paulo.

Na semana passada, o capitão esteve com o economista Paulo Tafner, para ouvir cenários para a reforma da Previdênci­a – uma das que Peternelli considera prioritári­as em um governo Bolsonaro. “Ela é a uma necessidad­e. Se o Estado brasileiro não fizer nada, em 2022 teremos dificuldad­es para cumprir os compromiss­os”, disse o general.

Castelo Branco disse que Tafner descreveu três cenários em uma palestra. “Inevitavel­mente terá de mexer com todos os nichos sociais. Os militares têm caracterís­ticas completame­nte distintas de outras profissões. Há de se manter essas especifici­dades. Todos deverão entrar nesse pacote”, afirmou.

Tanto ele quanto o general afirmaram que a futura reforma da Previdênci­a de Bolsonaro deve “acabar com privilégio­s”, sem especifica­r quais.

“É preciso um estudo adequado se o desembarga­dor vai entrar, o governador vai entrar, o deputado vai entrar, não há porque os militares não entrarem”, disse Peternelli. “De formas diferentes, respeitand­o suas especifici­dades”, completou Castelo Branco.

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