Boca x River vira assunto proibido
Na Libertadores de 2000 e 2001, Palmeiras e Boca Juniors se enfrentaram em jogos decisivos. Apesar da igualdade no placar nas quatro ocasiões, os argentinos levaram a melhor nos pênaltis. Na primeira, o Boca foi campeão. Na segunda, eliminou o adversário na semifinal.
Quem atuava no Boca era Guillermo Schelotto, jogador habilidoso que comanda o time desde 2016. Os seguidores do Boca confiam no técnico. “Por estar muito tempo na função, ele tem o time na mão. Conhece os atletas”, diz Juan Ernesto Gomez, torcedor que se lembra bem dos jogos com o Palmeiras.
Dois ídolos do Boca ainda estão devendo. Carlitos Tevez é reserva e, desde que retornou da Europa, não empolgou. Mas é experiente e pode ser decisivo. O outro é o volante Fernando Gago, acometido por lesões nos últimos anos. “Fisicamente me sinto bem”, disse à rádio Continental. Aos 32 anos, ele pode ajudar o Boca a avançar.
Obviamente, na Argentina já se comenta a possibilidade de uma final entre Boca e River, que é rival do Grêmio hoje na outra semifinal. Os jogadores argentinos, porém, não pulam etapas. “Nosso foco é o Palmeiras. Se passarmos, aí veremos com quem será a final, que é sempre distinta independentemente do rival”, defende Gago.
O presidente do Boca, Daniel Angelici, que esteve na sede da Conmebol com os outros três representantes dos clubes semifinalistas, concorda com seu atleta. “Só pensamos no Palmeiras. E queremos chegar à final.”
Na primeira fase, os times se enfrentaram e o Palmeiras levou a melhor: 2 a 0 fora e 1 a 1 em casa. “Acho que vai ser um lindo jogo. Mas ninguém ganha com a história ou com a camisa.”