O Estado de S. Paulo

Bolsonaro tem 57% dos votos válidos e Haddad, 43%

Na semana decisiva, candidato do PSL tem 14 pontos de vantagem sobre petista, indica a pesquisa Ibope

- Daniel Bramatti

Pesquisa Ibope/Estado/TV Globo aponta que, na reta final do segundo turno, domingo, dia 28, o candidato do PSL à Presidênci­a, Jair Bolsonaro, tem 57% das intenções de voto, ante 43% de Fernando Haddad (PT). Em relação à sondagem do último dia 15, Bolsonaro oscilou dois pontos porcentuai­s para baixo, e Haddad, dois para cima. As variações estão dentro da margem de erro. A vantagem do candidato do PSL passou de 18 para 14 pontos porcentuai­s (considerad­os apenas os votos válidos). No eleitorado total, a taxa de Bolsonaro caiu de 52% para 50%. A preferênci­a por Haddad se manteve em 37%. Há ainda 10% dispostos a anular ou votar em branco, e 3% que não souberam responder. A rejeição a Haddad caiu desde a pesquisa do dia 15: a parcela que diz que não votaria “de jeito nenhum” no petista passou de 47% para 41%. Já a rejeição a Bolsonaro cresceu de 35% para 40%.

Na reta final para o segundo turno das eleições, o candidato do PSL à Presidênci­a, Jair Bolsonaro, tem 57% das intenções de voto, ante 43% de Fernando Haddad (PT), segundo pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada ontem. Em relação à sondagem do dia 15, Bolsonaro oscilou dois pontos porcentuai­s para baixo (tinha 59%), enquanto Haddad oscilou dois para cima (tinha 41%). As duas variações estão dentro da margem de erro. Avantagem do candidato do PS L passou de 18 para 14 pontos.

Os números consideram apenas os votos válidos–excluem nulos, brancos e indecisos. Lev andoem conta o eleitorado total, a taxa deBol sonar o caiu de 52% para 50%, enquanto a preferênci­a por Haddad se manteve estável em 37%. Há ainda 10% dispostos a anular ou votar em branco e 3% que não souberam responder.

Na pesquisa espontânea, na qual os eleitores indicam sua opção antes de receber um disco de papel com os nomes dos candidatos, Bolsonaro lidera por 42% a 33%. Na pesquisa anterior, o placar era de 47% a 31% – ou seja, avantagem neste caso caiu de 16 pontos para 9.

No primeiro turno da eleição presidenci­al, realizado no dia 7, o candidato do PSL ficou à frente do petista por 46% a 29%.

Segmentaçã­o. Consideran­do os votos válidos, Bolsonaro lidera por 63% a 37% no eleitorado masculino, mas há um empate técnico no segmento feminino: 52% para o candidato do PSL e 48% para o petista.

O Nordeste é a única região do País onde Haddad está em primeiro lugar. Lá, ele tem 61%, ante 39% para o adversário. Bolsonaro colhe seus melhores resultados no Sul, com placar de 67% a 33%. No Sudeste, onde vivem quatro de cada dez eleitores, o deputado e capitão reformado lidera por 64% a 36%.

A segmentaçã­o por escolarida­de revela que Bolsonaro deve sua vantagem aos que têm mais anos de estudo. Ele vence por 65% a 35% entre os que cursaram faculdade, e por 62% a 38% entre os que estão no ensino médio.

Já Haddad está à frente entre os que estudaram até o quarto ano do ensino fundamenta­l (54% a 46%). No grupo que cursou do quinto ao oitavo ano, há empate técnico: 51% a 49%, com Bolsonaro à frente numericame­nte.

A divisão por renda mostra que o candidato do PSL tem mais simpatizan­tes no topo: venceria por 71% a 29% entre os eleitores que ganham mais de cinco salários mínimos. No outro extremo, entre os que ganham até um mínimo, quem lideraéoca­ndi dato do PT :59% a 41%.

Entre os evangélico­s, Bolsonaro tem ampla vantagem: 68% a 32%. Mas o placar já esteve melhor na pesquisa do dia 15: 74% a 26%. No eleitorado católico, o candida todo PS L tem 54%, e o adversário, 46%. Bolsonaro teria hoje os votos de dois em cada três eleitores brancos, mas haveria empate técnico no segmento dos pretos e pardos :52% para o candida todo PS L e 48% para o petista.

Tanto entre os eleitores de Bolsonaro quanto entre os de Haddad, 58% afirmam que a escolha devo toé definitiva. Independen­temente da intenção de voto, 69% dos eleitores acham que Bolsonaro será o vencedor.

Rejeição. Conforme o Ibope, a rejeição a Haddad caiu desde a pesquisa do dia 15: a parcela que diz que não votaria “de jeito nenhum” no petista passou de 47% para 41%. Já a rejeição a Bolsonaro aumentou de 35% para 40%.

O Ibope ouviu 3.010 eleitores de 21 a 23 de outubro. A margem de erro é de dois pontos porcentuai­s para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%. O registro na Justiça Eleitoral foi feito sob o protocolo BR07272/2018. Os contratant­es foram Estado e TV Globo.

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NA WEB Sondagem. Veja histórico das pesquisas

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