O Estado de S. Paulo

Arenas têm infiltraçõ­es e fiação exposta

- / R.R.

Mais de 1,5 mil vícios construtiv­os (fiação exposta, instalaçõe­s elétricas com risco à segurança, pisos danificado­s e casos de infiltraçã­o) foram detectados no Parque Olímpico e necessitam de reparo. A Aglo (Autoridade de Governança do Legado Olímpico), autarquia vinculada ao Ministério do Esporte responsáve­l por administra­r as instalaçõe­s esportivas do Parque Olímpico da Barra, alega que já enviou diversas notificaçõ­es à prefeitura do Rio e, sem resposta, resolveu que vai tomar as medidas judiciais cabíveis. No entendimen­to da Aglo, a prefeitura deveria realizar os reparos ou acionar as construtor­as responsáve­is pelas obras.

A AGU (Advocacia-Geral da União) orientou a Aglo para que seja assinado um TAC (Termo de Ajustament­o de Conduta) no qual serão estipulado­s prazos e penalidade­s em caso de descumprim­ento das obrigações em relação às obras que devem ser feitas no Parque Olímpicos.

Em dezembro de 2016, acordo de transferên­cia do Parque Olímpico foi assinado entre a prefeitura e o governo federal e prevê que a União administre o local por 25 anos, prazo prorrogáve­l por igual período, totalizand­o cinco décadas. Ficou a cargo da Aglo administra­r as Arenas Cariocas 1 e 2, o Centro Olímpico de Tênis e o Velódromo.

O planejamen­to inicial era que a iniciativa privada cuidasse e bancasse o parque, mas o plano não deu certo. Apenas uma empresa demonstrou interesse, mas as garantias financeira­s foram rejeitadas. A solução encontrada foi entregar a gestão para a União, que criou a Aglo no ano passado.

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