‘Day after’
Enquanto não houver reforma do sistema político-partidárioeleitoral, os mandatários não serão legítimos representantes populares, são apenas os escolhidos de um cardápio único que nos é imposto. Os brasileiros devem se unir a partir de hoje e incansavelmente exigir do próximo Congresso uma reforma política decente, para que em 2022 possam realmente sentir que farão uma escolha que os engrandeça. E exigir o mesmo do presidente eleito, que ele seja o líder desse movimento de avanço político no País. Como diz o poeta, faz-se o caminho ao andar: chega de retrocesso, avante, Brasil! SANDRA MARIA GONÇALVES sandgon@terra.com.br
São Paulo
O tema eleição sai de cena, entram outras preocupações. O que será do Brasil e dos brasileiros a partir do resultado das urnas? O que todos esperam é que Jair Bolsonaro faça um governo de pessoas notáveis por sua competência e comprometidas em tornar este país respeitado mundo afora, e não um governo de conchavos. A esperança está numa faxina no poder, saneando as contas, dando prioridade à saúde das estatais, tão espoliadas sob o pretexto de uma governabilidade que acabou sendo a porta para o crescimento da corrupção. Este processo eleitoral serviu para acordar a população. Nunca se discutiu tanta política. Graças ao WhatsApp (pensaram até em censurá-lo!), as pessoas puderam mostrar suas opções e discuti-las em todos os lugares. O saldo foi tão positivo que só no Senado a renovação foi de 85% das vagas em disputa, sinal de que as velhas práticas políticas estão com os dias contados. Positivo também foi o interesse de grande parte dos brasileiros em conhecer nominalmente os 11 ministros do STF e suas decisões por vezes na contramão do que o Brasil precisa. Ainda temos muito a fazer para que nossa democracia se solidifique. IZABEL AVALLONE izabelavallone@gmail.com
São Paulo