O Estado de S. Paulo

‘Quero fazer a diferença’, diz primeira-dama

- / MARIANA HAUBERT

A futura primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, afirmou ontem que, mesmo sem saber como será, quer “fazer a diferença”. Em entrevista à TV Record, a mulher do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), disse ainda que pretende atuar em prol das pessoas com deficiênci­a, principalm­ente a auditiva.

“Eu ainda não sei como será, procuro viver um dia de cada vez. Mas eu agradeço a Deus pela oportunida­de, e se Deus nos abençoar, eu quero fazer a diferença. Não faço ideia de como será, mas eu tenho muito desejo no coração, muita vontade, muito amor para lutar pelo que eu acredito”, afirmou, durante a entrevista, que foi a sua primeira para uma emissora de TV.

Michelle também disse acreditar que seu marido será capaz de pacificar o País e contou que as polêmicas em que Bolsonaro se envolveu ao longo da sua atuação na Câmara e na campanha presidenci­al a afetaram diretament­e. “Ver que ele é tachado e mal interpreta­do, muitas vezes me doía. Por isso que eu me blindei. Eu me blindo para não sofrer.”

Sobre o futuro governo do marido, Michelle afirmou que Bolsonaro “só quer segurança e o ser humano só respeita o que ele teme”. “Ele não quer afundar o Brasil. Pelo contrário, ele quer erguer o Brasil”, disse.

A futura primeira-dama contou ainda que, quando o presidente eleito sofreu o atentado em que levou uma facada durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG), ainda no primeiro turno, ela não sentiu medo de perdê-lo, mas afirmou que sua recuperaçã­o foi um “milagre”. Michelle também chamou o autor do ataque, Adelio Bispo dos Santos, de um “ser humano muito mau”.

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