Crimes além da fronteira
Outros casos recentes tiveram como alvo empresas de valores. Em março de 2016, uma quadrilha usou um comboio de carros e caminhões para assaltar uma base da Protege, em Campinas. Durante mais de uma hora, os moradores do bairro São Bernardo ficaram à mercê da quadrilha, que usou explosivos e metralhadora ponto 50 para manter a polícia afastada. Os bandidos levaram cerca de R$ 50 milhões, valor não confirmado pela empresa. Policiais civis que investigavam o assalto foram presos, acusados de achacar suspeitos.
Em abril de 2017, uma quadrilha formada por criminosos brasileiros supostamente ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) protagonizou o maior assalto da história do Paraguai, explodindo a empresa de valores Prosegur, em Ciudad del Este, na fronteira com o Brasil. Um policial foi morto e quatro pessoas ficaram feridas. Parte da quadrilha acabou presa em território brasileiro. A polícia estimou o roubo em US$ 40 milhões, mas a empresa confirmou um valor bem menor.
Já em outubro do ano passado uma quadrilha bloqueou o acesso a um quartel da Polícia Militar e usou explosivos para assaltar uma base operacional da Protege em Araçatuba. Um policial civil foi baleado e morreu. Outras duas pessoas ficaram feridas. Os criminosos fugiram, levando R$ 10 milhões.