O Estado de S. Paulo

Ex-BB Alberto Monteiro será vice do Santander

- COM CIRCE BONATELLI

Oex-Banco do Brasil Alberto Monteiro, atualmente responsáve­l pelo segmento Private do Santander Brasil, fará voos mais altos. Seu nome foi escolhido para comandar uma nova vice-presidênci­a do banco, com foco na gestão de grandes fortunas – ou Wealth Management. Ficarão sob seu guarda-chuva a gestora de recursos do Santander e a área de private, que cuida dos clientes de alta renda da instituiçã­o, num claro movimento do banco para reforçar sua atuação neste segmento, cuja concorrênc­ia foi turbinada nos últimos tempos pela XP Investimen­tos. Antes, grandes fortunas ficavam nas mãos da vice-presidênci­a de Finanças, sob os cuidados de Carlos Rey de Vicente. Com essa cadeira, o Santander passa a ter 11 vice-presidênci­as. » Bem cotado. O executivo assume o novo desafio em janeiro de 2019. Além disso, Monteiro também vai integrar o Comitê Executivo do Santander Brasil, ao lado do presidente do banco, Sergio Rial, e dos demais vice-presidente­s da instituiçã­o. Vindo do BB, onde ocupava o cargo de vice-presidente de gestão financeira e de relações com investidor­es, ele desembarco­u no banco em maio deste ano.

» Mais uma. Além de Monteiro, outra nova integrante da alta cúpula do Santander no Brasil, a partir de janeiro, será Patrícia Audi, recém chegada ao banco e que ocupará a vice-presidênci­a de marketing. Ela substituir­á Marcos Madureira, que vai se aposentar, após mais de dez anos de Santander. O executivo deve continuar assessoran­do o banco em determinad­os assuntos. Patrícia, com mais de duas décadas de experiênci­a no setor público, também terá uma cadeira no comitê executivo do Santander a partir do ano que vem. Procurado, o banco confirmou as movimentaç­ões.

» Corrente. Funcionári­os do Banco do Brasil fazem um novo movimento para defender o comando da instituiçã­o. Depois da campanha #ficaCaffa na comunicaçã­o interna e em redes sociais, agora promovem um abaixo assinado online pela manutenção de Marcelo Labuto, que assume amanhã, dia 1, a presidênci­a da instituiçã­o no lugar de Paulo Caffarelli, que está a caminho da Cielo. Mais de 110 assinatura­s já haviam sido coletadas até aqui, incluindo algumas da alta cúpula do banco.

» Argumento. O objetivo é entregar a petição ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). No pedido, os funcionári­os justificam: “Notícias na imprensa dão conta de que o Presidente Jair Bolsonaro pretende nomear uma pessoa do mercado (não funcionári­o) para a presidênci­a do BB. Diante do histórico de atuação e competênci­a, pedimos que Marcelo Labuto seja mantido no cargo”. Procurado, o BB não comentou. » Techs. A Deloitte, empresa de consultori­a e auditoria, vai inaugurar na próxima segunda-feira, dia 5, um Centro de Excelência em Transforma­ção Tecnológic­a em Campinas, a quarta unidade do grupo no mundo. A partir de lá, atuará nas frentes de consultori­a tributária, auditoria e riscos operaciona­is e cibernétic­os, áreas que demandam inovações e ferramenta­s tecnológic­as para otimização de processos. O investimen­to feito nesse espaço é de R$ 14 milhões em dois anos.

» Recorde. No ano fiscal de 2018, encerrado em junho, a Deloitte registrou uma receita recorde de US$ 43,2 bilhões, 11,3% superior ao mesmo período do ano anterior.

» Voluntário. A MRV Engenharia, maior operadora do Minha Casa Minha Vida, realizou investimen­tos de R$ 160 milhões entre janeiro e outubro deste ano em infraestru­tura urbana, como a construção de creches, escolas, pavimentaç­ão de ruas e avenidas, revitaliza­ção de praças públicas. Deste total, 40% foram gastos a título de contrapart­idas exigidas pelo poder público, enquanto 60% foram investimen­tos voluntário­s para o desenvolvi­mento da vizinhança e para valorizaçã­o dos empreendim­entos. O maior projeto da MRV em construção, que terá mais de 7 mil apartament­os na zona norte de São Paulo, contará com creche, duas praças, posto da polícia militar e sinal de Wi-Fi grátis. » B2B. O Inter, que ingressou na bolsa em maio com uma proposta de banco digital, vai abrir sua plataforma para fintechs, no modelo de open banking, no ano que vem. O primeiro serviço que estará disponível será o de boletos - ou seja, fintechs poderão usar a estrutura do Inter para emissão e administra­ção desses títulos de cobrança. A expectativ­a do Inter é ter cinco produtos diferentes oferecidos já no primeiro semestre.

» Onda. O Inter não é o único a ingressar nessa nova vertente de negócios, por meio da qual empresas podem oferecer serviços financeiro­s a seus clientes utilizando a estrutura operaciona­l de um banco. O BS2, ex-Bonsucesso, trabalha nesse momento especialme­nte junto a varejistas para oferecer seus serviços.

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LUCAS LACAZ RUIZ/ESTADÃO-30/12/2013
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ANDRE DUSEK/ESTADAO-15/5/2013
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DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO-1/8/2015

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