O Estado de S. Paulo

‘Todas as personagen­s têm um pouco de mim’

Determinaç­ão da mulher que conhece e luta por seu espaço marca escolhas da jovem atriz

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Marina Ruy Barbosa é a mulher do momento. Você busca na internet, nas redes sociais, e tudo o que ela faz é notícia. Tanta exposição não assusta? “Até eu descubro coisas sobre mim nas redes sociais. Descobri hoje que estou indo morar em Paris”, ela ri. E está? “Paris não é má, mas é boato.”

Pelo menos até maio, que é quando Marina estará de novo na TV, agora promovida de heroína das 7 (Deus Salve o Rei) para das 9 (O Sétimo Guardião). A novela estreia segunda, dia 12. Marina mostra imagens no celular para o repórter – no primeiro capítulo, sua personagem salva Bruno Gagliasso da morte. Ela tem um sonho, vaga na noite. O sonho vira real, ela vê a mão enterrada. Desenterra. É ele.

Bruno (leia ao lado) diz a Marfina que está cometendo uma indiscriçã­o. “Ele vai colocar no jornal, no blog.” Ela se arrepende. “Vão me matar (na Globo).” Bruno contempori­za. “A cena não vai ser bem assim, a montagem mudou.”

Além da novela fantástica de Aguinaldo Silva – um gato que vira homem é o guardião da fonte da vida –, Marina e Bruno estão no belo filme de Joana Mariani. Formam o casal jovem. A casa ainda é habitada pelas caixas que trouxeram (e não abriuam). Ela é aspirante a escritora. Ele provoca, diz que é muito jovem para falar de amor, para entender o outro.

Será? Numa cena do filme, Bruno cobra que Marina não lhe diz ‘Eu te amo’. Ela argumenta que, em geral, as pessoas dizem sem sentir, porque sabem que é o que o outro, ou outra, querem ouvir. Bingo! Todas as suas personagen­s, no filme, nas novelas, são mulheres que buscam e defendem seu espaço. “Elas têm muito de mim, sim. Comecei muito cedo (a interpreta­r) e isso é o que sempre quis e quero. Tenho tido sorte, mas é muito esforço e dedicação, também.” O filme? “É lindo. E a trilha (de Maria Gadu) é personagem com a gente.”/

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