O Estado de S. Paulo

Avaliamos a nova geração do BMW X4

- Tião Oliveira

Rodamos mais de 1.800 km com a versão de entrada, 30i, do SUV produzido nos EUA que será um dos destaques do Salão do Automóvel, a partir de quinta-feira

A segunda geração do X4 será um dos destaques da BMW no Salão do Automóvel, a partir de quinta-feira, dia 8. O SUV com estilo de cupê virá ao País em duas versões, com câmbio automático de oito marchas e motores a gasolina. A 30i traz um 2.0 com turbo de 252 cv e terá tabela de R$ 334.950. Na de topo, M40i, que já está em fase de prévenda por R$ 421,950, está o 3.0 turbo de seis cilindros em linha e 360 cv. Rodamos com a de entrada em ruas e avenidas, autobahnen e estradas estreitas e repletas de curvas na Alemanha.

Lançado no Salão de Genebra (Suíça), em março, o X4 não traz alterações profundas em relação ao anterior, mas as linhas ficaram mais harmônicas e esportivas. Na frente, grade e faróis foram atualizado­s. Atrás,

as lanternas de LEDs e as saídas de escape foram redesenhad­as.

O carro avaliado trazia o pacote M Sport, que inclui para-choques mais proeminent­es, grelha dianteira cromada e detalhes na cor preta brilhante. As rodas podem ter de 19 a 21 polegadas – as da versão 30i que será vendida no Brasil serão de 20”.

O SUV feito na Carolina do Sul (EUA) cresceu 8,1 cm no compriment­o (4,75 metros), 5,4 cm no entre-eixos (2,86 m) e 3,7 cm na largura (1,92 m). Como resultado, há mais conforto para os ocupantes e o porta-malas tem 425 litros. Com o banco de trás rebatido, são 1.430l.

O novo BMW ficou 50 quilos mais leve, graças ao uso de materiais como alumínio na construção. O centro de gravidade foi rebaixado e a distribuiç­ão de peso é de 50% para cada eixo, o que explica em parte o ótimo equilíbrio em curvas fechadas.

No interior, a evolução é evidente. O painel de instrument­os está mais baixo e a posição do motorista foi elevada. Isso permitiu uma melhora significat­iva na visibilida­de ao volante.

O acabamento está mais caprichado. No X4 avaliado, os revestimen­tos eram pretos no painel e portas, e de couro vermelho nos bancos – os da frente têm ajustes elétricos, aqueciment­o e refrigeraç­ão. Novos nichos para objetos deixaram o interior mais funcional.

Todos os instrument­os são voltados para o motorista e os comandos são fáceis de acessar. O multimídia pode ser controlado por meio de voz, gestos e toques na tela de 12,3”. Há ainda um botão giratório no console, que é muito sensível – qualquer toque leve interfere nos ajustes feitos previament­e, como aconteceu várias vezes na viagem.

Há vários recursos eletrônico­s de auxílio à condução. Assistente de manobras, útil na hora de estacionar, de permanênci­a em faixa de rolamento e alerta que identifica a aproximaçã­o de outros veículos em cruzamento­s são alguns dos destaques.

O ‘X’ da questão

A letra “x” costuma ser utilizada para representa­r o desconheci­do. Em álgebra, o “x” designa um número oculto ou uma variável. Por isso, em 1895 o físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen, que descobriu ondas magnéticas até então ignoradas pelos cientistas, as batizou de “Raios X”.

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BMW/DIVULGAÇÃO
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Capricho. Cabine tem ótimo acabamento e várias soluções eletrônica­s; botão no console poderia ser menos sensível
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