Dificuldades na partida do motor
Comprei um Prisma novo no início deste ano. Na manhã de 22 de setembro, o motor não dava partida de jeito nenhum. Na concessionária disseram que, conforme o resultado da análise do veículo, eu só poderia receber um carro reserva a partir do terceiro dia. Mesmo depois que informei que minha esposa está grávida de cinco meses e tenho uma filha de cinco anos, isso não mudou. Cinco dias depois, negaram o carro reserva e o reparo em garantia, sob a alegação de uso de combustível adulterado. Pedi que a concessionária me exibisse um laudo comprovando o ocorrido e ouvi como resposta que o laudo ainda seria feito pela GM. Estou há dez dias a pé e esperando uma resposta da montadora.
Denis Viudos,
SÃO CAETANO DO SUL (SP)
Chevrolet responde: a Central de Relacionamento Chevrolet (CRC) transmitiu os esclarecimentos cabíveis relativos ao caso do veículo do cliente.
O leitor disse que a análise da montadora foi no mesmo sentido defendido pela autorizada. Ele fez o reparo em um mecânico particular, que confirmou o diagnóstico de uso de mau combustível. Ele reclama de ter tido gastos com transporte e não ter recebido suporte.
Advogado: se ficou provado que a pane foi causada por uso de combustível de má qualidade, a montadora fica excluída da obrigação de realizar o reparo sem ônus. Também não é obrigada a conceder carro reserva ou custear as despesas de locomoção do cliente. No caso concreto, o chamado fato de terceiro afasta a responsabilidade do fornecedor pelos prejuízos sofridos pelo consumidor. Afinal, a conduta causadora do dano ao veículo foi praticada pelo vendedor do produto adulterado, não pela montadora.