O cliente em primeiro lugar
Como evitar o conflito de interesses?
Quando se trata de planejamento financeiro, a ética é fundamental, sobretudo quando o tema é previdência. Isso porque os investimentos terão retorno em longo prazo e, se existe conflito de interesses em alguma etapa, o cliente sofrerá com resultados ruins, que carregará por muitos anos. “Para escapar dessa armadilha, quem contrata o serviço precisa confirmar se o planejador financeiro tira do caminho ganhos pessoais. É o primeiro item do código de ética da categoria, que norteia todos os outros”, afirma Andrea Moufarrege, presidente do Conselho de Ética da Planejar – Associação Brasileira de Planejadores Financeiros.
Outros pontos de atenção são postura isenta ao aconselhar produtos financeiros, transparência quanto a comissões e competência técnica. “Se tiver dúvida, o cliente deve perguntar de novo. Se o profissional responder de maneira insuficiente, pode ser um sinal amarelo”, afirma. “É um mercado complexo, mas, nos últimos anos, tem existido abertura na comunicação e no acesso a informações, por conta de plataformas digitais e de mídias sociais. É positivo. Por outro lado, não existe um remédio que funcione para todas as doenças, por isso a necessidade de procurar um plano sob medida e escolher profissionais reconhecidos por entidades comprometidas.”