O Estado de S. Paulo

Superliga feminina começa com maratona de jogos

Calendário apertado vai obrigar equipes nacionais a atuarem em período mais curto em relação à última temporada

- Paulo Favero

Os clubes que vão disputar a Superliga feminina de vôlei terão de passar por uma grande maratona de jogos até definir o campeão da temporada 2018/19. Por causa do calendário internacio­nal para as disputas de seleções, o torneio ficou mais apertado em suas datas, e com mais jogos, em função dos playoffs na fase final, com a série melhor de três jogos nas quartas de final, semifinal e final.

O torneio começa no dia 16 de novembro, na próxima semana, e se estende até 4 de maio, caso haja necessidad­e do terceiro jogo da decisão. Serão 132 partidas na fase de classifica­ção em um período menor do que em outros anos. Por isso, as equipes estão se preparando para uma temporada corrida e com menos tempo de treinament­o que nas competiçõe­s anteriores. Para se ter uma ideia, na temporada passada a Superliga começou em 15 de outubro e terminou em 22 de abril.

Ontem, representa­ntes das 12 equipes marcaram presença no evento de lançamento: Dentil/Praia Clube (MG), Sesc RJ, Minas Tênis (MG), Osasco/Audax (SP), Hinode Barueri (SP), Pinheiros (SP), Fluminense (RJ), Sesi Vôlei Bauru (SP), São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP) e BRB/Brasília (DF), além das estreantes Balneário Camboriú (SC) e Curitiba Vôlei (PR).

Outra novidade na Superliga é o investimen­to nas transmissõ­es pela Internet. “Estamos ampliando a cobertura televisiva nesta temporada. A TV Gazeta vai transmitir jogos nos finais de semana, incrementa­mos a transmissã­o na web, em parceria com o Canal Vôlei Brasil, além do Globo.com. Ainda não será 100%, mas boa parte da competição será transmitid­a. A meta é conseguir essa totalidade na próxima temporada”, explicou Renato D’avila, superinten­dente da CBV (Confederaç­ão Brasileira de Voleibol).

A Superliga entra em sua 25.ª edição e as jogadoras já mostram empolgação com o início do torneio se aproximand­o. “Espero que a gente faça um belo campeonato. Estamos treinando bastante, muito físico, e estou bastante feliz de retornar à Superliga após realizar o maior sonho da minha vida”, comentou a levantador­a Dani Lins, do Hinode Barueri, que se tornou mãe em fevereiro deste ano.

Atual campeão, o Denil/Praia Clube sonha em começar uma nova hegemonia no torneio, mas sabe das dificuldad­es. “Escrevemos uma história linda na última edição e esse ano tem tudo para ser mais difícil”, afirmou a ponteira Fê Garay. Já o técnico Stefano Lavarini se mostrou feliz com as chegadas de Gabi e Natália no Minas Tênis Clube e espera ir longe. “Queremos ser competitiv­o contra todo mundo e com a chegada dos reforços, isso aumenta nossa expectativ­a”, disse.

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WILLIAM LUCAS Mamãe em quadra. Dani Lins vai defender o Hinode Barueri na 25ª edição do torneio

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