OPOSIÇÃO RESPONSÁVEL
Uma nova esquerda
Auspiciosa a fala do deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que parece ter entendido o resultado das urnas e por isso decidiu que a esquerda não fará uma oposição irresponsável contra o governo de Jair Bolsonaro: votará contra o que julgar absurdo e a favor de propostas que, do seu ponto de vista, forem positivas. Bem diferente da atitude tradicional do PT, que votou contra até mesmo o Plano Real. O melhor de tudo, pelas palavras do deputado, essa associação de partidos da esquerda não aceitará ser encabeçada por chefetes como Fernando Haddad, Ciro Gomes e Marina Silva. Ou seja, esse movimento não terá líderes, o foco de todos será o bem do Brasil. Esse é um pensamento extraordinário vindo de um político de esquerda, que tradicionalmente só visava a chegar e a se manter no poder. Júlio Delgado reconhece que Jair Bolsonaro chegou ao poder de forma democrática, pelas mãos do povo, não foi imposto por generais. Sem dúvida, os petistas não comungarão jamais desse projeto, mas o bom disso tudo é perceber que da derrota nas urnas está surgindo uma esquerda de melhor qualidade. E o PT, ficando de fora, simplesmente assinará o seu atestado de óbito. MARA MONTEZUMA ASSAF montezuma.scriba@gmail.com São Paulo MARCOS CATAP / SÃO PAULO, SOBRE OS RALOS DO SUADO DINHEIRO DO POVO BRASILEIRO marcoscatap@uol.com.br
“Saímos das mãos do PT para ficarmos nas mãos desse Supremo? Trocamos seis por meia dúzia? Que vantagem nós levamos?”
“Parafraseando Cid Gomes, não apreenderam nada”
MOISÉS GOLDSTEIN / SÃO PAULO, SOBRE O CONLUIO DE SENADORES E MINISTROS DO STF, EM DISSONÂNCIA COM O RECADO DAS URNAS DE OUTUBRO mg2448@icloud.com