O Estado de S. Paulo

No Morumbi, Jardine tenta vencer Renato

- Renan Cacioli

A diferença de planejamen­to entre São Paulo e Grêmio nos últimos anos não poderia estar mais bem simbolizad­a na noite de hoje, quando os times se enfrentam às 19h, no Morumbi, do que nas figuras de seus treinadore­s. Caberá ao interino André Jardine, recém-empossado no cargo, a missão de destronar Renato Gaúcho, um dos técnicos há mais tempo no comando de um mesmo clube: ele assumiu em setembro de 2016.

Coincidênc­ia ou não, nesse período de pouco mais de dois anos os gaúchos estiveram sempre na briga por troféus. Enquanto isso, os paulistas viram quatro nomes diferentes falharem na missão de encerrar o jejum de conquistas que vem desde a Sul-Americana de 2012: Ricardo Gomes, Rogério Ceni, Dorival Júnior e Diego Aguirre. Isso sem contar os interinos Pintado e André Jardine – este já havia tapado buraco na transição entre Dorival e Aguirre.

Talvez o único fator comum a Jardine e Renato – além de ambos terem nascido no Rio Grande do Sul – seja que seus contratos acabam no fim da temporada. O interino terá cinco jogos para provar que pode ser efetivado em 2019 no Morumbi. “Isso não está descartado”, disse Raí, diretor de futebol, esta semana. Já o veterano certamente valorizará seu trabalho para renovar, mas a tendência é que ele continue em Porto Alegre.

Problema. Para o jogo de hoje, Jardine não poderá contar com Diego Souza, que torceu o joelho direito ontem e está fora do jogo. Tréllez deve entrar. Nenê, que ficou no banco nos últimos jogos, deverá ser titular.

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