Pine muda de endereço em nova etapa de reestruturação
OBanco Pine, afetado pela crise econômica e por dívidas de empresas envolvidas na Lava Jato, decidiu deixar os dois andares que ocupava no Eldorado Business Tower, ao lado do Shopping Eldorado, em São Paulo, para reduzir custos. O Pine migrará em breve sua sede para a avenida Juscelino Kubitschek, o coração financeiro paulista, por um aluguel menor, embora o espaço físico seja até um pouco maior que o atual. Além de eficiência financeira, o banco acredita que, vizinho de outras instituições e de potenciais clientes, poderá gerar mais negócios, especialmente no disputado segmento de pequenas e médias empresas, a partir de operações de crédito com tíquete de R$ 3 milhões.
» Desova. Ainda na estratégia de melhorar seu balanço, o banco tenta se desfazer dos imóveis que recuperou e que haviam sido dados em garantia, quando resolveu dar baixa, numa só tacada, em R$ 868 milhões em créditos, fianças e títulos privados, no terceiro trimestre do ano passado. Em setembro deste ano, esses imóveis recuperados somavam R$ 465 milhões, de acordo com o último balanço. Apesar dos esforços que vem fazendo, o lucro do banco segue bastante tímido. Segundo o balanço do terceiro trimestre, o número ficou em R$ 5 milhões, representando, no entanto, reversão de um prejuízo de R$ 244 milhões.
» Otimismo. Um crescimento superior a 10% nas vendas ante 2017. Essa é a expectativa do Grupo Pão de Açúcar para a Black Friday, evento promocional que acontece no próximo dia 23. O grupo diz que este ano a preparação para a Black Friday começou mais cedo, há quatro meses.
» Para brindar. A adesão das redes de supermercados à Black Friday ainda não é um consenso. Em São Paulo, de acordo com a Associação Paulista de Supermercados (Apas), cerca de 50% das lojas vão fazer algum tipo de ação para a data. A aposta principal é na venda de bebidas alcoólicas com desconto.
» Recuperação. Depois de passar por um período de retração por conta da crise no Brasil, o consumo de sucata ferrosa pelas siderúrgicas brasileiras avançou, em 2017, para 8,9 milhões de toneladas, segundo estudo elaborado pela GO Associados, encomendado pelo Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa). O levantamento será divulgado no Waste Expo Brasil, que acontece no próximo dia 23, em São Paulo. Em 2016, o consumo foi de 8,3 milhões de toneladas.
» Produção. Com tal consumo, as siderúrgicas deixaram de usar 9,9 milhões de minério de ferro, 5,6 milhões de toneladas de carvão e 470 mil toneladas de calcário em 2017, conforme o levantamento. O setor de comércio atacadista de sucatas metálicas reúne mais de 5 mil empresas.
» Posto Ipiranga. A TrustHub, fintech do grupo SRM e que também tem uma gestora especializada em fundos de recebíveis, fechou acordo com o Grupo Ipiranga, para antecipação de recebíveis de seus clientes corporativos. O produto, chamado Parcele Mais, é oferecido dentro do marketplace Ipiranga Clube Empresarial, onde o mínimo das transações têm sido de R$ 25 mil. A TrustHub está perto de fechar a contratação do Parcele Mais com outras três grandes empresas que possuem marketplace para negócios B2B (Business to business), uma delas líder do setor farmacêutico de São Paulo e uma multinacional de produtos de limpeza.
» Uma mão lava a outra. Nascida em outubro do ano passado, o braço de soluções de tecnologia da SRM pretende fechar o ano de 2019 com até R$ 150 milhões em transações realizadas por meio do Parcele Mais. Hoje, a gestora tem R$ 1,2 bilhão em ativos administrados.