US$ 788 mi
foi quanto a Odebrecht pagou em subornos em 12 países da África e da América Latina, entre eles a Colômbia, entre 2009 e 2014, segundo informações do Departamento de Justiça dos EUA construção da Rota do Sol II desde 2015, quando era advogado do Grupo Aval, da qual fazia parte a Corficolombiana, ex-sócia da Odebrecht no projeto.
O Grupo Aval divulgou um comunicado após a morte de Pizano, dizendo que as alegações “não eram novas” e não poderia ser provado que a Corficolombiana havia suspeitado que a Odebrecht estava agindo ilegalmente no início de 2015.
Ontem, a Odebrecht considerou “questionável” a informação de que a Corficolombiana desconhecia o pagamento de subornos no contrato para a construção da Rota do Sol II. “Em suas declarações tornadas públicas recentemente, o doutor Jorge Enrique Pizano fez menção de que havia informado na época sobre essas irregularidades, além de outros executivos da Corficolombiana”, afirmou a companhia em comunicado. A construtora acrescentou que há ainda investigações em curso que envolvem a Corficolombiana, pela qual “ainda é questionável o comunicado” da empresa dizendo desconhecer o fato antes de 21 dezembro de 2016. Nesta data, o Departamento de Justiça dos EUA publicou documentos segundo os quais a Odebrecht pagou US$ 788 milhões em subornos na América Latina e África.
A empresa afirmou ainda que colabora comas autoridades colombianas, americanas e brasileiras. “A Odebrecht e seus funcionários, apesar das significativas consequências que isso trouxe, foram às autoridades assumiras responsabilidadesque lhes correspondiam, indenizar o Estado colombiano e denunciar fatos como aqueles que têm a ver com as circunstâncias que cercaram a adjudicação do contrato da Rota do Sol II.”
O presidente colombiano, Iván Duque, qualificou ontem de vergonhosa a oferta de US$ 33,8 milhões que a Odebrecht fez ao Estado como indenização e para frear os processos contra ela no país.