O Estado de S. Paulo

OAB-SP decide na quinta-feira o novo presidente.

Postulante­s à Presidênci­a da seccional paulista prometam postura crítica a Doria e Bolsonaro

- Gilberto Amendola

Os candidatos à Presidênci­a da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) prometem uma postura crítica em relação aos governos que se iniciam em 2019, o de João Doria (PSDB) no Governo do Estado e o de Jair Bolsonaro (PSL) no federal. Todos defendem uma entidade mais protagonis­ta no debate político.

A escolha do novo presidente da seccional paulista da Ordem será feita na próxima quinta-feira, 29, na capital e no interior. A chapa vitoriosa comandará a entidade pelos próximos três anos. O atual presidente da OAB de São Paulo e candidato à reeleição, Marcos da Costa, é o favorito, segundo pesquisa Ibope divulgada em outubro.

Costa tem 35% das intenções de voto num cenário em que 39% dos eleitores ainda estão indecisos. Ele é seguido por Serguei Cobra Arbex (6%), Caio Augusto Silva dos Santos (4%), Antonio Ruiz Filho e Leonardo Sica (com 3% cada). O Ibope não divulgou quantas pessoas foram ouvidas, em que período ou a localidade.

Os candidatos propõem mais transparên­cia na administra­ção da entidade e, principalm­ente, uma postura crítica em relação aos governos que se iniciam.

O atual presidente, Marcos da Costa, que encabeça a chapa 12, quer atuar contra a abertura indiscrimi­nada das faculdades de direito no País. “Temos que nos preocupar com a qualidade da formação do profission­al”.

Caio Augusto da Silva, da chapa 11, defende a descentral­ização efetiva da administra­ção da entidade, transparên­cia e o protagonis­mo da mulher advogada como bandeira. “Esse foi um dos motivos da nossa dissidênci­a em relação à atual administra­ção da OAB em São Paulo”.

Já o criminalis­ta e candidato Sergei Cobra Arbex, chapa 16, diz querer recuperar o prestígio da entidade e se coloca contra a possibilid­ade de reeleição na presidênci­a da entidade. “A entidade precisa ser uma referência na defesa da Constituiç­ão”

Antonio Ruiz Filho, chapa 14, defende uma reforma administra­tiva na Ordem que resulte em uma redução de 30% no valor da anuidade aos associados.

Para Leonardo Sica, chapa 13, um dos pontos mais importante­s da nova gestão seria o de atrair os jovens para a entidade. “De fato, somos a única chapa que faz realmente oposição ao que está posto atualmente”.

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WERTHER SANTANA/ESTADÃO Sede. A eleição ocorre na capital e subseções no interior

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