O Estado de S. Paulo

MÃOS NA TAÇA

Campeão derrota o Vitória em recorde de público do Allianz Parque, comemora título brasileiro com a torcida e promete vir ainda mais forte em 2019

- Dani Arruda ESPECIAL PARA O ESTADO

Presidente eleito Jair Bolsonaro participa de festa palmeirens­e no Allianz após entregar troféu e medalhas aos jogadores pela conquista do Brasileirã­o; time encerrou campeonato vencendo o Vitória por 3 a 2.

O Palmeiras de 2019 promete ser ainda mais forte, vitorioso e competitiv­o. Foi com esse discurso, ambicioso e desafiador, que o clube festejou ontem o décimo título nacional, em um Allianz Parque tomado por 41.256 torcedores, cravando o novo recorde de público do estádio. No placar: 3 a 2 sobre o Vitória e 80 pontos somados.

A festa teve faixas com as cores verde, branca e vermelha preenchend­o as arquibanca­das. Estrelas amarelas com os anos das conquistas dos títulos brasileiro­s exibiam os dez campeonato­s. Uma bandeira com o rosto do técnico Felipão desenhado foi estendida atrás de um dos gols. Moisés e Deyverson atuaram com os cabelos pintados de verde. Os três pontos sobre o Vitória apenas fecharam o roteiro festivo.

Campeão brasileiro, vice paulista, semifinali­sta da Copa do Brasil e da Libertador­es. Resultados expressivo­s, mas que não satisfazem. O objetivo para a próxima temporada é superar essas marcas. “O Palmeiras voltou ao devido lugar, que é em cima do pódio e dando volta olímpica. Em 2019 não vai ser diferente, buscaremos novas conquistas”, prometeu o presidente, Maurício Galiotte.

Parte fundamenta­l dessa engrenagem ansiosa por mais taças, o diretor de futebol Alexandre Mattos mais parecia um jogador no gramado. Com a bandeira do clube na mão direita, comemorou muito com os torcedores. Semana passada, ele renovou o contrato por três temporadas, deixando claro que o projeto vencedor continuará.

“O projeto está dando certo nesses quatro anos. É claro que foi sofrido em alguns momentos. Mas o importante é deixar o torcedor com orgulho, vendo seu time no pódio, gritando campeão”, disse Mattos, que prometeu reforçar o melhor elenco do futebol brasileiro.

“Contratamo­s o Arthur e o Zé (Rafael), que são jovens e vão evoluir muito aqui. A ideia é manter o máximo possível do elenco, mas a gente sabe que o assédio vem, não só sobre jogadores, mas membros da comissão técnica, e é difícil concorrer com euro e dólar”, completou, fazendo referência a Felipão (com proposta da seleção da Colômbia) e Dudu.

Destaque do time, o atacante tem contrato com o Palmeiras até 2022, vem recebendo propostas do exterior e não confirmou a permanênci­a para o próximo ano. “Algumas propostas vão aparecer, mas, se elas não vierem, estou feliz aqui. Tenho certeza que, se tiver de sair, cumpri bem meu papel aqui Palmeiras”, analisou.

A taça foi levantada pelo capitão Bruno Henrique. Recebeu das mãos do presidente Maurício Galiotte e do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro: “A emoção (de levantar a taça) é sensaciona­l. Nunca vou esquecer. O torcedor fez uma festa linda, foram sensaciona­is desde o começo do ano”.

Enrolado na bandeira da Colômbia, Borja quer agora o título da Libertador­es: “Fizemos um belo campeonato. Ano que vem queremos ganhar a Libertador­es”. Edu Dracena e Willian conquistar­am o quarto título nacional. No gramado, Felipão era um dos mais contidos, deixando o protagonis­mo aos atletas. Todos eles vestindo camisas do clube com o número 10: decacampeã­o brasileiro!

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DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO 1. Atletas exibem o troféu e comemoram com a torcida
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GABRIELA BILO / ESTADAO 2. Elenco celebra o gol de Gustavo Scarpa sobre o Vitória
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GABRIELA BILO / ESTADAO 3. Presidente eleito Bolsonaro festejou o título no campo

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