O Estado de S. Paulo

Fortalezas e memórias do Vale de Paro

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A 2.280 metros de altitude no Vale de Paro, a cidade de Paro tem grande importânci­a histórica e abriga vários atrativos turísticos do Butão, como o Ninho do Tigre e o Museu Nacional. A avenida principal é tomada por lojinhas, cafés e pequenos hotéis.

Cerca de 42.500 pessoas vivem aqui – o país tem 817 mil habitantes. A beleza cênica da região, emoldurada pelos cumes nevados do monte Chomolhari e por desfiladei­ros cortados pela água glacial que corre para o Rio Paro, faz dela uma das mais férteis do reino, com seus terraços de arroz e pomares. Ninho do Tigre O espetacula­r monastério que olha para o Vale de Paro do alto de um penhasco de 900 metros é visitado pelos butaneses pelo menos uma vez na vida. O Tiger’s Nest (Ninho do Tigre, em inglês) foi construído em 1692, na boca da caverna Taktsang Senge Samdup, pelo guru Rinpoche. Lá dentro, nada de câmeras. Calcule cerca de cinco horas entre subida, visitação e descida. Site: tigersnest­bhutan.com.

Museu Nacional do Butão

Sua coleção de belas artes, pinturas e bronzes é famosa. Há também alas dedicadas aos têxteis, a joalheria, filatelia e artesanato, bem como galerias exibindo a fauna e flora do Butão. No último andar, uma capela contém uma “árvore” que retrata as principais figuras das quatro escolas religiosas do budismo tibetano. Site: nationalmu­seum.gov.bt.

Rinpung Dzong

Dzongs, as fortalezas butanesas, são patrimônio­s do país. Essa, construída em 1646 por Shabdrung Ngawang Namgyal, primeiro governante espiritual do Butão, fica pertinho do aeroporto de Paro. Abriga o escritório do Dzongda (chefe administra­tivo do distrito) e o juiz do distrito de Paro. Chegase por uma ponte coberta. É também o local do festival Paro Tshechu, com máscaras e fantasias, realizado todo ano na primavera.

Drukgyel Dzong

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FOTOS JULIANA A. SAAD Destaque. Ninho do Tigre equilibrad­o no alto do penhasco
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Caminho. O rio transparen­te serpenteia pelo Vale de Paro

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