Axa deve enxugar operação no Brasil após união com XL
Afrancesa Axa deve reduzir a quantidade de empresas que possui no Brasil, após o aval final da Superintendência de Seguros Privados (Susep) para a compra da rival americana XL numa transação global de US$ 15,3 bilhões. O caminho é natural. Até mesmo porque não faz muito sentido manter duas seguradoras e duas resseguradoras no mercado brasileiro. Não está definido, porém, qual marca será mantida, se Axa ou XL. A lógica de que o nome do comprador permanece caiu por terra na aquisição da Chubb Seguros pela Ace. Isso porque a marca da concorrente era mais forte. No caso de Axa e XL, contudo, além de maior, a francesa tem mais presença. Uma possibilidade é usar Axa XL, como ocorre no exterior e foi implementado em alguns e-mails corporativos no Brasil. » De novo. No Brasil, a aquisição da XL pela Axa empurrou a companhia para cerca de R$ 1,5 bilhão em prêmios emitidos, reforçando a atuação do grupo, que faz uma segunda ofensiva no mercado local. Procurada, a Axa não comentou. » Ábaco das criptomoedas. A NovaDAX, bolsa global de criptomoedas da empresa de tecnologia e de serviços financeiros Abakus Group, desembarcou no Brasil há dois meses e quer triplicar de tamanho em 2019. Nesse período, já conquistou mais de 50 mil usuários no mercado brasileiro. A NovaDAX compra e vende ativos digitais de quatro moedas: Bitcoin, Ethereum (plataforma opensource para aplicações de criptomoedas), Ripple (plataforma controlada pela empresa privada Riplle Labs) e Stellar (plataforma que usa criptomoedas para conectar redes públicas e privadas). Em março, a fintech captou US$ 20 milhões para o desenvolvimento de suas operações nos próximos anos.
» Casa de ferreiro... A China é atualmente a maior investidora na tecnologia blockchain, a base do sistema de criptomoedas. Porém, em agosto do ano passado, o país proibiu a operação das corretoras de criptomoedas, fazendo com que as empresas olhassem para outros países. A NovaDAX, que já tem solidez financeira e times no Vale do Silício, Suíça, Cingapura, Indonésia e China, escolheu a cidade de São Paulo para sua estreia na América Latina. O mercado de criptomoedas está avaliado em US$ 139,7 bilhões, de acordo com dados da CoinMarketCap.
» Desempenho premiado. Com 24 mil funcionários, o Grupo Stefanini viu o número de processos trabalhistas cair em até 75% no último ano, em uma de suas empresas. Atribuída à nova lei trabalhista, a queda ocorreu mesmo sem que todas as mudanças trazidas pela legislação tenham sido pacificadas nos tribunais superiores. Apesar de não ter um cálculo sobre a economia que o menor número de processos trará, o presidente da empresa, Marco Stefanini, diz que, com os recursos, a companhia vai investir mais em bônus pelo desempenho dos funcionários. » Fora da curva. Especializado em serviços de tecnologia, o grupo tem 15 companhias, está presente em 40 países e deve faturar R$ 3 bilhões neste ano. Segundo Stefanini, o número de processos trabalhistas no Brasil é 90 vezes maior do que o de todos os outros países somados. A Argentina é outra exceção em termos de ações.
» Mais borracha. A fabricante de pneus Levorin investirá R$ 100 milhões, nos próximos três anos, no desenvolvimento de produtos e na ampliação de sua fábrica em Manaus (AM). Comprada pela Michelin em 2016, a empresa pretende elevar a capacidade de produção a 4 mil toneladas de pneus ao ano, de 2,75 mil hoje.
» Marca Michelin. Recentemente, a Levorin lançou novas medidas de pneus para mountain bike e de uso urbano, além de uma linha para scooters, mercado que cresceu 20% neste ano, segundo o Denatran. Líder em reposição nos segmentos de pneus de bicicletas (na América do Sul) e de motocicletas (no Brasil), a empresa vai produzir, em 2019, pneus de moto com a marca Michelin.
» Bons ventos. Recrutadores estão mais otimistas do que os profissionais empregados em relação ao mercado de trabalho após o desfecho das eleições no Brasil, conforme a 6.ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH). Segundo a pesquisa, 50% dos recrutadores estão com expectativa “muito alta” e 32%, por outro lado, com perspectiva “baixa”. Já 5% dos profissionais têm a expectativa “muito alta”, 36% “alta” e 42% “baixa”. O estudo considera profissionais empregados, com 25 anos de idade ou mais e formação superior. » Sociedade. O escritório Stocche Forbes Advogados acaba de ampliar seu corpo de sócios. Foram promovidos Guilherme Gaspari Coelho, especialista em Insolvência, Reestruturação e Recuperação de Empresas, Arbitragem e Contencioso, e Clarissa Oliveira, especialista em Penal Empresarial e Investigações Corporativas. Outra mudança foi a ida da especialista em societário, Paola Carrara de Sambuy Gomes, para a consultoria jurídica (Counsel) do escritório.