O Estado de S. Paulo

Experiênci­a é o essencial

Ranking Estadão Melhores Serviços leva em conta quando o cliente utilizou o serviço; metodologi­a utilizada para avaliar as empresas analisa dados racionais e emocionais desse relacionam­ento

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em sua quarta edição, o ranking

Estadão Melhores Serviços conta com modelo de análise exclusivo, no qual as empresas são avaliadas pelos consumidor­es entrevista­dos que realmente utilizaram determinad­o serviço. Ou seja, o mais bem colocado em cada categoria foi avaliado por quem mais entende do assunto: o próprio usuário. E é com base na opinião deles que temos a definição das empresas que prestam os Melhores Serviços, em cada categoria.

Neste ano, foram analisadas 32 categorias de produtos e serviços (duas a mais em relação ao mesmo levantamen­to do ano passado). A metodologi­a exclusiva, criada em parceria pelo jornal O Estado de S. Paulo e a empresa de pesquisa Blend New Research – HSR, considerou em seu cálculo tanto a avaliação racional como a emocional, a partir da experiênci­a do consumidor. Batizado de Índice de Experiênci­a Estadão (IXE), o indicador permite definir as mais bem colocadas em cada um dos setores e todas que se destacaram no estudo recebem um selo pela qualidade dos serviços.

O especialis­ta Lucas Pestalozzi, da Blend New Research – HSR, responsáve­l pela avaliação, explica que “satisfação é experiênci­a, diferentem­ente de imagem, que é percepção”. “Dessa forma, avalia quem teve experiênci­a. É a opinião do consumidor efetivamen­te, independen­temente da região de atuação”, afirma.

Ao todo, foram realizadas 6.058 entrevista­s online, no período de 28 de setembro a 6 de outubro de 2018. Toda a pesquisa gerou 76.221 avaliações, tendo no mínimo 800 avaliações por categoria. Isso porque quem não utilizou o serviço pesquisado não o avalia. “O entrevista­do seleciona a empresa com a qual ele teve experiênci­a recente (últimos 12 meses) e a avalia. É uma seleção baseada no critério de ter tido experiênci­a recente”, exemplific­a Pestalozzi.

A pesquisa é feita nacionalme­nte, em todos os Estados brasileiro­s. Existe uma cobertura maior em São Paulo, com 49% dos entrevista­dos, porque algumas categorias são realizadas apenas nesse Estado, local de início do estudo cinco anos atrás. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos. Como o ranking é calculado com base no resultado das avaliações, em algumas categorias temos empate técnico.

Com relação à edição passada, algumas categorias foram implementa­das e outras, removidas. Mas o que temos é um grande leque com avaliações nos mais diversific­ados segmentos, como Bancos, App de Bike Compartilh­ada, Farmácia, Postos de Combustíve­l, Varejo Têxtil – inclusive com venda online de grandes magazines e vendas menores (nicho) –, entre outros.

Outra novidade desta edição é a “voz do consumidor”. Uma pergunta na qual o respondent­e escreve o que, em suas próprias palavras e expressões, motivou a avaliação feita. Antes isso era feito escolhendo opções previament­e definidas. Agora, temos a análise do que de fato motiva a satisfação e do que desmotiva. Isso tudo analisado por software próprio de inteligênc­ia artificial, capaz de organizar e categoriza­r o que é importante na Satisfação, e definir padrões de ação.

É com base na voz do consumidor que, ao avaliar a Categoria de Companhias Aéreas, por exemplo, foi percebida a relevância de um item novo, que não tinha se destacado nas edições anteriores: refeição/lanche. O atendiment­o ainda é o fator determinan­te na satisfação com as companhias, porém, agora que as empresas têm cobrado pelo lanche, sobram críticas tanto à qualidade do serviço quanto ao preço e principalm­ente à “atitude” em si.

Também foi possível perceber a relevância dos apps nos bancos em geral, como símbolos da presteza e qualidade no atendiment­o. “Nunca tive problemas com o banco e acho o app e o site muito fáceis de usar, inclusive só vou a uma agência física caso seja extremamen­te necessário”, avaliou um paulista, bastante satisfeito com seu banco. Assim, cada uma das 32 categorias tem fatores individuai­s a serem analisados na gestão da Experiênci­a do Consumidor.

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