O Estado de S. Paulo

Doria e seus secretário­s podem ganhar reajuste

- ANDREZA MATAIS TWITTER: @COLUNADOES­TADAO COLUNADOES­TADAO@ESTADAO.COM POLITICA.ESTADAO.COM.BR/BLOGS/COLUNA-DO-ESTADAO/

Ogovernado­r eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), e sua equipe podem assumir o mandato em janeiro de 2019 já com reajuste salarial. O presidente da Assembleia Legislativ­a, Cauê Macris, colega de partido de Doria, apresentou projeto para reajustar em 2,95% os vencimento­s do governador, de R$ 22,3 mil para R$ 23,04 mil; do vice, para R$ 21,8 mil, e dos secretário­s, para R$ 20,7 mil. O porcentual é o IPCA de 2017. A Constituiç­ão do Estado determina que os vencimento­s sejam definidos de um ano para outro, mas não obriga o adicional.

» Fica como está. Outro projeto, também de autoria do presidente da Assembleia Legislativ­a, prevê manutenção do mesmo valor deste ano, de R$ 25,3 mil, sem reposição inflacioná­ria, para os deputados estaduais. Mesmo sem reajuste, os deputados ganharão mais do que o governador.

» Com a palavra. Macris afirma que foi dele a decisão de propor adicional para seu colega de partido e de congelar o salário dos deputados. Por meio da assessoria, João Doria diz que “acha inoportuno qualquer aumento salarial que resulte em novas despesas”.

» Sem chance. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), avisou aos aliados para que esqueçam qualquer iniciativa para elevar de R$ 33,7 mil para R$ 39 mil o salário dos deputados, após o reajuste dos ministros do Supremo. Não pautará essa discussão este ano.

» Linha direta. A equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro foi consultada sobre a intervençã­o federal em RR antes de o presidente Temer bater o martelo. E deu seu aval. Partiu de Temer a ideia de escalar o governador eleito Antônio Denário (PSL), do partido de Bolsonaro, como intervento­r.

» Prazo de validade. Um grupo de investidor­es entrevisto­u quatro senadores esta semana a fim de tentar interpreta­r o sentimento deles em relação ao futuro governo. Primeira pergunta: Quanto tempo avaliam que o futuro ministro Onyx Lorenzoni permanecer­á na Casa Civil?

» Ops. Os investidor­es avaliam que Onyx tem perfil explosivo. Ontem, abandonou uma entrevista coletiva irritado com jornalista­s.

» De saída. Jair Bolsonaro será diplomado na segunda-feira sem renunciar ao mandato de deputado federal. Ele só deverá abrir mão no último momento. O presidente Michel Temer fez o mesmo. Deixou a Câmara em 30 de dezembro de 2014, 13 dias depois de ser diplomado.

» Linhas gerais. Na diplomação, Bolsonaro fará um discurso de cerca de 20 minutos. Vai dizer que seu governo irá buscar a conciliaçã­o, a democracia, a redução das desigualda­des sociais e ter como marca o amor à pátria. » Vai tocando. A Petrobrás não suspendeu os contratos com as empresas multinacio­nais Vitol, Trafigura e Glencore, alvos da última fase da Operação Lava Jato.

» Cautela. A petroleira diz que iniciou nova avaliação para revisão do Grau de Risco de Integridad­e (GRI) das empresas implicadas e, “onde se fizer necessário, e de acordo com seu processo de Due Diligence de Integridad­e, reclassifi­cá-las”.

COM NAIRA TRINDADE E JULIANA BRAGA. COLABOROU TÂNIA MONTEIRO

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REPRODUÇÃO/ VÍDEO MAGNO MALTA » CLICK. Magno Malta diz em vídeo não ser o responsáve­l pela indicação de Damares Alves, sua assessoria, para o Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos.

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