Novo Jetta ganha versão de entrada no Brasil
Opção 250 TSI do Volkswagen é R$ 10 mil mais barata que a intermediária, Comfortline
A nova geração do sedã médio Volkswagen Jetta agora tem três versões no mercado brasileiro. A mais nova, e também de entrada, acaba de chegar às concessionárias. Chamada apenas de 250 TSI, tem preço sugerido de R$ 99.990.
A tabela é R$ 10 mil mais baixa que a da versão intermediária, Comfortline. Além disso, o carro sai por R$ 20 mil a menos que a opção topo de linha, R-Line. Por isso, o Jetta 250 TSI, que tem o mesmo motor 1.4 turbo (150 cv de potência) das demais configurações, perdeu alguns equipamentos.
Os bancos, por exemplo, são de tecido (as demais versões usam revestimento de couro). Já as rodas são de 16 polegadas. As de Comfortline e R-Line têm 17”.
O Jetta 250 TSI também perdeu o couro que reveste volante e a partida por botão com chave presencial. Outras ausências ficam por conta da câmera de ré e das luzes de neblina.
O pacote, no entanto, mantém o ar-condicionado automático e a central multimídia com tela de oito polegadas e equipada com Android Auto e CarPlay. Também continuam os air bags laterais e de cortina, além dos controles de estabilidade e tração e o controlador de velocidade de cruzeiro – sem função adaptativa.
O motor 1.4 turbo é flexível e tem 25,5 mkgf de torque. O propulsor é acoplado a um câmbio automático de seis velocidades, que oferece trocas manuais na alavanca. As aletas atrás do volante também ficaram de fora na versão de entrada.
Segundo informações da Volkswagen, o 1.4 é capaz de levar o Jetta de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos e aos 210 km/h de velocidade máxima.
Espaçoso, o sedã tem entreeixos de 2,69 metros e portamalas de 510 litros.
Fim do motor a combustão.
Na Europa, a novidade da Volkswagen é o prazo para o fim do motor a combustão. A montadora alemã, que já havia anunciado uma ofensiva de carros elétricos a partir de 2020, informou que, a partir de 2026, deixará de fazer veículos de passeio equipados com propulsores a gasolina ou a diesel.
No Brasil, essa substituição não deverá ocorrer em prazo tão curto. Por aqui, a tendência é que a Volkswagen continue, por mais tempo, oferecendo automóveis flexíveis, capazes de rodar com etanol e/ou gasolina.
Os carros elétricos da Volkswagen vão ser inspirados na linha de protótipos I.D. No Salão do Automóvel de São Paulo, que ocorreu no início do mês passado, a marca expôs o I.D. Crozz, o crossover da família.