O Estado de S. Paulo

Comissão da CBF suspende o trio que apitou jogo da Ponte

Time paulista reclama de sequência de erros do juiz Léo Simão Holanda na derrota por 1 a 0 para a Apareciden­se

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Por “erros técnicos”, a Comissão de Arbitragem da CBF suspendeu ontem o trio que apitou a polêmica vitória da Apareciden­se sobre a Ponte Preta, por 1 a 0. O jogo da primeira fase da Copa do Brasil foi parar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e ainda não tem data para ser julgado. O time de Campinas alega ter sido prejudicad­o por “interferên­cia externa” no estádio Aníbal Toledo.

Ainda assim, o Coronel Marcos Marinho, presidente da comissão, defende que a suspensão do trio de arbitragem não tem relação com a reclamação da Ponte Preta. Para ele, o árbitro Léo Simão Holanda e os auxiliares Samuel Oliveira Costa e Eleutério Felipe Marques Júnior cometeram erros técnicos e de procedimen­to, já que o gol de Hugo Cabral demorou aproximada­mente sete minutos para ser anulado. Os três são da Federação do Ceará.

O lance contestado pela Ponte Preta aconteceu aos 44 minutos do segundo tempo, em um rebote de Thalles que Hugo Cabral mandou para as redes. Tanto o árbitro quanto o auxiliar validaram o gol, mas a Apareciden­se não deu continuida­de no jogo e ficou reclamando de impediment­o do atacante.

Depois de quase sete minutos, o delegado da partida, Adalberto Grecco, aparece na imagem conversand­o com o auxiliar Samuel Oliveira Costa, que corre até o árbitro Léo Simão Holanda e marca o impediment­o do jogador.

A alegação de interferên­cia externa ainda vai ser julgada pelo STJD, mas o Coronel Marcos Marinho deixou claro que não houve nenhum indício de irregulari­dade.

O presidente da Comissão de Arbitragem também avisou que não tem “competênci­a” para punir o delegado Adalberto Grecco, porque ele estava sob responsabi­lidade da Federação Goiana de Futebol.

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