Mancini tem experiência em Itaquera, onde já ganhou uma
Técnico do São Paulo visitou o Corinthians, rival de amanhã, seis vezes; após vitória em 2017, ele se envolveu em polêmica
Se por um lado o São Paulo jamais ganhou uma partida em Itaquera, palco do clássico de amanhã contra o Corinthians, às 19h, pelo Paulistão, por outro ao menos já sabe a quem pedir dicas de como sair da arena rival com três pontos. Vagner Mancini, técnico interino, tem experiência no campo inimigo, onde esteve seis vezes como visitante: ganhou uma, empatou três e perdeu duas.
Já o clube tricolor passou por lá em nove ocasiões e coleciona seis derrotas e três empates.
“Acho importante quando você tem um bom retrospecto, mas sei que isso não conta muito. Assim como já venci, empatei e perdi. O mais importante para nós, além da vitória, é readquirir a confiança”, afirmou ontem Mancini, em entrevista coletiva no CT da Barra Funda.
O coordenador de futebol do São Paulo vai dirigir a equipe ao menos até abril, quando Cuca deverá estar apto novamente a trabalhar – anunciado ontem como novo treinador em substituição ao demitido André Jardine, ele se recupera de uma cirurgia cardíaca realizada em dezembro do ano passado.
Mancini visitou a arena corintiana comandando Botafogo, Chapecoense e, especialmente, Vitória, clube pelo qual conseguiu o feito de quebrar uma invencibilidade de 19 jogos do adversário no Brasileiro de 2017.
Time. Dos primeiros dois treinos sob a orientação do interino, pouco deu para observar em relação a possíveis mudanças na escalação que vinha sendo utilizada por Jardine. Ontem pela manhã, por exemplo, só foram a campo os reservas e jogadores que não atuaram durante os 90 minutos diante do Talleres, na quarta-feira. As exceções foram o goleiro Tiago Volpi e o atacante Pablo. Os demais fizeram um aquecimento e depois jogaram futevôlei. Hernanes complementou o trabalho internamente, no Reffis, e o lateral Bruno Peres e o meia Diego Souza treinaram finalizações.
“Não tive a oportunidade de ter todo o elenco que jogou com Talleres para esboçar o que vai acontecer no jogo”, afirmou, referindo-se ao clássico de amanhã. “Hoje ainda não tenho esse desenho. Está na cabeça, mas preciso ver no campo e sentir segurança”, complementou.
De certeza, mesmo, só a volta de Hudson (estava suspenso) e a baixa de Liziero (lesionado).