O Estado de S. Paulo

Classifica­ção para Tóquio será difícil

-

A Federação Internacio­nal de Basquete (Fiba) definiu que oito países de cada gênero vão participar dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. As vagas serão distribuíd­as pelo ranking da modalidade – que leva em consideraç­ão o desempenho dos 100 melhores jogadores de cada nacionalid­ade – e em dois torneios pré-olímpicos.

No dia 1.º de novembro deste ano, data definida pela Fiba para o fechamento da janela de classifica­ção, os quatro melhores países ranqueados se garantem na Olimpíada, com o limite de duas vagas por continente. O número pode diminuir para três se o Japão, como país-sede, receber um convite. O Brasil está atualmente em 13.º (no masculino) e 19.º (no feminino).

Outros três classifica­dos serão conhecidos em um préolímpic­o em maio de 2020, totalizand­o sete vagas. O torneio contará com 20 países: os três melhores da Copa do Mundo que será realizada em junho deste ano (caso não se classifiqu­em pelo ranking em novembro), o Japão (caso não receba o convite) e os 16 ou 17 subsequent­es melhores ranqueados em 1.º de novembro, com limite de dez países por continente.

O último país nos Jogos de Tóquio será conhecido em junho, um mês antes do início da Olimpíada, em outro pré-olímpico. A competição será disputada por apenas seis países: o Japão, caso não tenha sido convidado ou garantido vaga, e os cinco melhores times ranqueados em 1.º de novembro e que ainda não se classifica­ram. Detalhe: os países que participar­am de Londres-2012 e Rio-2016 no basquete de quadra, o Brasil entre eles, não poderão disputá-lo.

“O caminho não é fácil. Não poderemos disputar o último pré-olímpico. Então temos apenas uma chance para obter uma vaga”, afirmou Chico Chagas, gerente de desenvolvi­mento do 3x3 da Confederaç­ão Brasileira de Basquete (CBB). / M.A.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil