Citados por petista negam irregularidades
O PT afirmou em nota que a delação de Antonio Palocci não tem “qualquer resquício de credibilidade desde que ele negociou com a Polícia Federal um pacote de mentiras para escapar da cadeia e usufruir de dezenas de milhões em valores que haviam sido bloqueados”. Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias subscrevem a nota do partido.
As defesas de Lula e Dilma não foram localizadas. A assessoria de Fernando Haddad disse que o Banco Safra não fez uma contribuição direta para a sua campanha de 2012.
Carlos Zarattini afirmou que só recebeu doações legais. Luciano Coutinho disse que o exministro “mente de forma descarada”. O advogado de Fernando Pimentel declarou que Palocci fez acordo de delação para “se livrar da cadeia”. Delfim Netto disse que o valor recebido para consultoria em Belo Monte foi declarado à Receita.
‘Ilações’. O Grupo Bradesco afirmou que fez doações “públicas e devidamente registradas” e, por isso, repudia “ilações descabidas”. O Itaú Unibanco disse repudiar “a tentativa de vincular doações eleitorais feitas de forma legal a supostas condutas para atender a interesses particulares”. O BTG Pactual rechaçou a tentativa de vinculação de doações “de acordo com a legislação em vigor” a qualquer benefício indevido.
A Qualicorp afirmou que “jamais transgrediu a lei”. A Vale refutou “qualquer alegação que procure distorcer suas doações eleitorais ou questionar sua legalidade”. A BRF disse que todas as suas doações eleitorais “são públicas e foram devidamente registradas”. O Grupo Carrefour negou relação com os fatos citados. A Ambev disse que nunca fez pagamentos para obtenção de vantagens indevidas. A Cosan afirmou que suas doações seguiram a legislação.
Pão de Açúcar, Camargo Corrêa, Banco Safra, Votorantim e Banco do Brasil não comentaram. Os demais citados não foram localizados pelo Estado.