Menina achada morta em parque foi estuprada
A menina Raissa Eloá Capareli Dadona, de 9 anos, encontrada morta e amarrada em uma árvore no Parque Anhanguera, na zona norte de São Paulo, foi vítima de estupro e morreu por asfixia, segundo laudo da Polícia Técnico-Científica. Um garoto de 12 anos, que teria confessado o assassinato, está apreendido.
A informação foi adiantada ontem pelo site do jornal Agora São Paulo. Assinado pela médica legista Paolla Rossi, o laudo descreve uma série de lesões sofridas por Raissa, incluindo ferimentos compatíveis com mordidas, arrasto, estrangulamento e enforcamento. “O conjunto de vestígios descritos permite afirmar que a morte foi em decorrência de asfixia mecânica por obstrução de vias respiratórias, e as modalidades de constrição cervical e sufocação direta concorreram para o óbito.”
Ainda segundo o laudo, a análise externa do corpo permitiria afirmar que a variedade de lesões seria decorrente de “mais de um tipo de instrumento contundente”. A médica legista não encontrou ferimentos que indiquem que Raissa tenha tentado ou conseguido se defender. A Polícia Técnico-Científica recolheu material genético sob as unhas da vítima que pode ajudar na investigação.
Outras lesões descritas no laudo seriam características de estupro, com introdução de objeto contundente na vítima. Também foi encontrado sêmen no corpo da menina – o material passará por análise. Um exame apontou ausência de álcool ou droga no sangue da vítima.
Raíssa desapareceu quando participava de uma festa em um Centro Educacional Unificado no dia 29 de setembro. Dois dias depois, a Polícia Civil informou que um garoto de 12 anos confessou ter assassinado a menina. O adolescente foi visto com ela no dia do crime.